Monday, April 30, 2007

Recomendado aos cientistas e futuros cientistas

Com toda a admiração que tenho para com os profissionais e aprendizes das Ciencias Naturais de modo geral, neste caso recomendo o livro:

ALTERNATIVAS AO USO DE ANIMAIS VIVOS NA EDUCAÇÃO- pela ciência responsável

Autor Sérgio Greif

Literatura que trata da humanização do ensino na área da saúde através da substituição do uso de animais vivos (vivissecação) por métodos alternativos.

Sérgio Greif, foto da SVB do Brasil

"Sérgio Greif é paulista, vegetariano desde 1980 e vegan desde 1998. Formado em biologia, cursou mestrado em ciências da nutrição, utilizando como campo de pesquisa o hábito alimentar vegetariano. Sérgio é entusiasta do vegetarianismo e da luta pelos direitos dos animais. Divulgador do movimento anti-vivissecção, é co-autor do livro "A Verdadeira Face da Experimentação Animal" e autor do livro " Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação".

Sei disso e compreendo muito bem que é questionado porque o ensino se divide em humanisticas e científicas. Em muitos casos os cientistas são pessoas sensíveis que gostariam de trabalhar de uma forma mais estética, mais ética e menos agressiva. Mais holística, enfim...Muitos são estes cientistas de inteligência sensível que abrem caminhos para humanidade caminhando bastante humanista (não considero este termo nada apropriado, mas não encontrei outro) quando tiveram de buscar por si mesmos material que a ciência tradicional não fornece e deixa a desejar no seu bojo. As faculdades deixam muito a desejar também nas chamadas ciências humanas que foram adquirindo um carácter tecnicista e pior ainda, aquilo de mais humano que se aprende nas universidades é justamente o que não se aplica no trabalho prático, desconectada que está a finalidade última de todo trabalho do resultado cada vez mais imediato e paliativo encontrados por diversos profissionais, muitos deles conscientes disso e insatisfeitos. Ampla, pela e apaixonante psicologia e filosofia nos foi fornecida por alguns professores e quando vamos ao trabalho tudo isso parece se tratar de contos da carochinha ouvidos na infância quando abrimos caminho através da palavra de uma forma que para funcionar muitas vezes precisa se tornar uma espécie de magia ou encamento quase nunca possíveis nos critérios de absoluta honestidade. (Isso escrevo baseando-me no meu trabalho como atriz coadiuvante nos bastidores da "Justiça" onde tive contato com a realidade do Direito, como servidora e serva sempre muito mais do Direito do que da Justiça. Justiça::ambrosia dos deuses que Atenas nos promete a todos desde os primórdios.)

Minha sobrinha ama muito aos animais e vou tomá-la como exemplo. Ela deixou a área científica pela humana, tendo se formado em Pedagogia Especial, por causa principalmente da brutalidade das experiências exigidas. Hoje em dia encantada com o grande áquario australiano nos conta com detalhes como são os "bichos" e suas aulas sempre tratam de animais, sempre presentes na sua vida de uma forma abstrata ou concreta quando pretende um dia trabalhar com animais terapeutas.

Eu quiz alguma vez ser uma cientista, mas foi um engano. Minha capacidade é limitada à área humanistica da cultura, quando nós que temos uma formação humanista jamais podemos nos apartar dos dados científicos buscando auxílio destes profissionais para apresentar dados, laudos, perícias e provas no Direito, por exemplo.

Desejo que o conhecimento da humanidade, humanista ou científico possa ser sempre poético e inspirador, mesmo nas horas que nos deparamos com as agrúras encontradas na realidade.

Créditos:

O livro recomendado acima foi visto no folder do INSTITUTO NINA ROSA, oferecido gratuitamente pela SVB de Porto Alegre.

http://www.svb.org.br/

A fotografia e dados do autor do livro vieram do site da SVB do Brasil

http://svb.org.br/

Veja mais aqui.

Instituto Nina Rosa, completamente exemplar:

www.ninarosa.org

"A educação e o exemplo têm poder transformador e incentivam a responsabilidade pela natureza, pelo reino animal, e pela própria humanidade."

Por Nina Rosa

Sunday, April 29, 2007

Açúcar é veneno a não ser em pequenas doses

Sim, eu uso açúcar. Uso açúcar mascavo e preciso me cuidar para não ingerir muito açúcar, pois no meu caso apetece bastamte o sabor doce. Mas, eu resisto às ofertas de doces e resisto a tudo o que eu quizer em relação a tentações na minha vida. Estou livre do que me prende, mesmo que precise me libertar ainda mais. Procuro me situar aqui, pois objetivo do post não é dar sermão antipático em quem quer que seja, o quanto menos nas pessoas que comem doces demais.

Então, o açúcar é sempre pior do que se pensa, especialmente se for açúcar refinado.

Li agora mesmo, com uma certa pregüiça em ler tantos ítens sobre um assunto e todos eles contando dos malefícios do açúcar no organismo, sendo que vão desde a agitação psico motora até câncer. Veja aqui esta lista fornecida porNancy Appleton, Ph.D., no Guia Vegano .

Devo acrescentar que conforme aprendi com os tratamentos homeopáticos da família e algumas leituras, o açúcar é fator que favorece a umidade do organismo. Faz as mucososas produzirem mais muco e favorece retenção de líquidos e inchaço. A criança que come muito doce geralmente tem o nariz sempre escorrendo. O ph do muco formado em todas as mucosas, inclusive nas genitálias se torna excessivamente ácido com o açúcar favorecendo o aparecimento de doenças ginecológicas na mulher e quanto ao homem não posso afirmar exatamente o que possa ocorrer neste sentido. Com o ph de modo geral mais ácido no organismo, vírus e bactérias tiram proveito da situação do indivíduo vulmerável a inflações e infecções de todos os gêneros. E, contudo, quem não gosta de comer doces? Quem acha que pode viver sem comer doces? Nem mesmo os diabéticos deixam de comer de vez em guando algum doce mesmo que feito especialmente para diabéticos com adoçante especial que não pode também ser usado em excesso. Mas, então, o importante é diminuir o doce na alimentação, porque sabemos das suas conseqüências. O açúcar refinado deve ser substituido sempre que for possível, pois não deveriamos nos alimentar de alimentos refinados* (*nota ao pé da página). O uso da fruta, beterraba e passas de uva secas supre de forma satisfatória e sem prejuiso o desejo por doce, mas tudo deve ser bem dosado. Se saiu do limite paga a conta. Assim é conosco.

Conhecidos os malefícios do açúcar no linque que coloquei aqui do Guia Vegano, só nos resta uma alternativa: cuidar para não ingerir muitos doces e substâncias adoçadas com açúcar. Sacarina é pior pois causa câncer, aspartane tem limite quanto ao uso ou pode dar dor de cabeça (não posso afirmar com certeza outros malefíceos sobre o aspartame) e da stévia não se pode afirmar muito, sendo que hoje a stévia tem a melhor reputação entre os adoçantes, exceto no sabor ácido.

*alimentos refinados: Antigamente o refino dos alimentos teve uma conotação de melhoramento na apresentação dos alimentos, mas além disso era condição de higiene. Por exemplo, durante a época do Malus Maleficarum, manual da caça as bruxas na Idade Média, disseminou-se um fungo no centeio e o pão produzido por camponeses sem refino, base da alimentação desses, passou a provocar uma doença muito grave que acometia o sistema nervoso central destes camponeses, tidos pela sua doença como bruxos endemoniados e portanto perseguidos durante a Inquisição e colocados na fogueira juntamente com parteiras, herbalistas, judeus , ciganos, cientistas inovadores e todas aquelas pessoas que por serem diferentes acarretassem suspeitas de acordo com os absurdos daquele manual de perseguição.

Devido a falta de condições de higiene e cuidados especiais, retirou-se toda a substância nutritiva dos cereais e do açúcar, ficando somente calorias vazias de nutrientes, mudança essa responsável por grande parte das doenças civilizatórias, juntamente com a ingestão de carne, sobretudo com exagero. Juntamente com este refino, conforme sabemos, corantes, espeçantes, aromatizantes passaram a "incrementar" comercialmente os produtos comestíveis, tornando-os mais práticos e consumíveis, sem questionar-se as perdas que foram sendo acarretadas. Estas perdas devem ser cobradas pelo consumidor consciente. Eu e tu somos consumidores conscientes, não somos? Já comprou uma lupa para ler as letrinhas dos produtos no supermercado? Digitalizo aquelas letrinhas e leio bem o rótulo com letra 12.

Quanto ao o açúcar, já se afirmou que fosse fator que predispõe ao crime. Não sei se por interesse industrial e comercial, se por vício civilizatório eivado de ilusão ou se porque é realmente verdadeira a contradição a essa conclusão, que hoje ela está desacreditada. Mas, que o açúcar faz muito mal e irrita como todo vício isso é verdade. O açúcar causa uma leve síndrome de abstinência que associado muitas vezes ao café produz grande irritação até que se repita "n" vezes a dose. Para quem vende é interessante que se repita a dose a menos que fale mais alto querer bem aos demais, certo?

O refino dos alimentos ocorreu também em uma época em que não se conheciam direito as propriedades dos alimentos, e não se tinha esta noção que se tem hoje sobre os benefícios da fibra e das vitaminas e sais minerais. Então achavam que o alimento ficava mais digestivo com o refino, sendo que ocorre justamente ao contrário.

Quem come muito doce é um escravo, assim como podemos ser escravos de vários fatores. Algumas amarras são vistas como inocentes e graciosas, porque menos graves do que outras, mas nem por isso devem ser consideradas benéficas. Por isso tomemos cuidado com o açúcar. Ele é uma mal da nossas civilização e nos é oferecido com um belíssimo apelo, de dar água na boca de quem não se libertou menos ou mais e quanto menos libertos formos maior a nossa tortura interna em relação àquilo que alimenta nosso corpo dos desejos como a um obeso de eterna insatisfação.

Grande nota de roda pé, não?

Um abraço!

Cidró, capim cidro e melissa

Ontem fui a feira ecológica do Bom Fim e fiquei surpreendida ao ver uma erva e perguntar pelo seu nome que era cidró, segundo a moça da banca. O dito cidró tem uma folha bem pequena e lancionada. Temos de ver bem as ervas e cheirá-las para conhecer. Mas eu achei que já havia a confusão popular em relação a erva-cidreira ou melissa, alguns também consideram o capim-cidró simplesmente cidró como seria meu caso. Para completar eu encontrei na pesquisa que fiz recentemente a denominação popular "eucalípto cidró". Isso é demais" Por isso seria importante dar nome aos bois através do nome científico.

Estou a horas querendo colocar aqui a Melissa ou Erva Cidreira, valha-me Melissa oficinalis, com uma enorme reputação, pois é a mais civilizada destas criaturas, embora eu goste mais do capim.




imagens e texto: http:www.jardimdeflores.com.br

Melissa oficinalis

Por: Rose Aielo Blanco

Conhecida popularmente como melissa, erva-cidreira verdadeira, melissa romana ou chá da França, a Melissa officinalis é comumente confundida com outra erva, também medicinal. Diz a lenda que a melissa recebeu este nome em homenagem à ninfa grega Melona (em grego "Mellona"), protetora das abelhas. E a relação da planta com as abelhas é realmente muito interessante: na primavera, quando nascem várias rainhas numa mesma colméia, o enxame se divide em vários menores e cada um sai em busca de uma nova colméia. Como a melissa tem o poder de atrair as abelhas, povos antigos colocavam suas folhas frescas trituradas em colméias vazias para atrair os enxames que estavam migrando.


No Brasil, existem inúmeras plantas conhecidas pelo nome comum de "erva-cidreira", mas é com uma outra erva medicinal - o capim-limão ou "lemon-grass" (Cymbopogon citratus) - que a confusão é maior. Existem até folhas secas de capim-limão embaladas e comercializadas com o nome de erva-cidreira, para o preparo de chás calmantes. Na verdade, os pesquisadores têm estudado as propriedades medicinais do capim-limão para amenizar problemas digestivos. Calmante mesmo é a melissa.Para acabar de vez com a confusão, é só observar as duas plantas, pois elas são bem diferentes: enquanto o capim-limão apresenta folhas estreitas, longas e lanceoladas, a melissa produz folhas grandes, ovais, pecioladas, serrilhadas e com nervuras salientes.


A melissa é uma planta da família das Labiadas, arbustiva e pode atingir de 20 a 80 cm de altura. Os caules, ramificados a partir da base, formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores, quando surgem, são brancas ou amareladas, podendo se tornar rosadas com o passar do tempo. Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, que torna-se mais intenso depois que a planta seca. Sempre se acreditou nos poderes calmantes da melissa. Na aromaterapia, ela alivia as tensões e, juntamente com rosa e o neróli, é um dos óleos atuantes nas vibrações ligadas ao coração. Acredita-se que a melissa apresenta inúmeras propriedades medicinais: é usada para diminuir gases e cólicas, estimula a transpiração, é calmante, sedativa, digestiva, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa, ansiedade e ajuda nos casos de traumatismo emocional.


As folhas frescas da melissa são utilizadas para preparar o "álcool de melissa composto", obtido por destilação das folhas e outros materiais aromáticos (canela, cidra, etc.), com álcool mais ou menos diluído. Em alguns locais, este preparado também é conhecido como "água de melissa".

Aloysia triplylla ou Lippia citriodora
Pouco calor e muito sol é a receita



Melissa officinalis


Planta originária da região que circunda o mediterrâneo e também a Ásia, prefere climas temperados tendendo para quentes. Multiplica-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou por estaquia. A divisão de touceiras deve ser feita de preferência na primavera e, no momento do plantio, as partes retiradas da planta-mãe devem ser enterradas com cerca de 5 cm de profundidade. Na divisão de cada planta, deve-se dividir também o rizoma. Em geral, a planta necessita de muita luz solar, mas deve-se evitar o excesso de calor.


A melissa pode se desenvolver também em locais parcialmente sombreados, protegidos contra geadas e frio excessivo. Para ter sucesso no cultivo, recomenda-se usar solos ricos em matéria orgânica, com boa umidade, porém drenados e sem encharcamentos. A adubação, com fertilizantes como esterco curtido ou composto orgânico, deve ser repetida a cada ano.
E para quem acredita nos poderes calmantes desta planta, não custa nada experimentar um relaxante banho com folhas de melissa: faça uma infusão com folhas e flores de melissa em um litro de água e despeje numa banheira ou deixe a infusão amornar e use-a no final do banho de chuveiro. Além de calmante, você terá um delicioso banho perfumado! "


Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do site

http://www.jardimdeflores.com.br/

fonte das imagens e texto acima

Ah, mas tem o

Aloysia triphylla ou

Lippia citriodora

Cidró é pop

E estes nomes são os nomes científicos daquele que comumente pode ser chamado de cidró conforme me lembro agora, pensando bem, com o que aprendi com minha falecida tia, conhecedora de ervas, que faleceu. Um de seus poucos livros eu tomei com carinho para mim após o seu falecimento está em mãos. Foi uma de suas últimas aquisições antes de deixar este mundo. Neste livro o cidró está sendo chamado de erva-cidreira e não está errado propriamente, pois o chamar cidró de erva-cidreira faz parte do dialeto gaúcho. Mas, a estas alturas eu chamo a Lipia citriodora de Cidró e se tivesse uma filha colocaria nela este lindo nome, mais bonito do que Melissa, pois já tem as melissinhas que a gente usa nos pés.

A Lípia é uma plantinha originária aqui mesmo da América do Sul e não é de origem européia como a Melissa e é cultivada na Europa para fins medicinais e ornamentais. O cheirinho também é parecido com o de limão de onde vem este nome cidró, comum a estas ervas tão aromáticas (odora- que nome mais bonito)


imagem: http://www.aroma-zone.com/

O uso pop do Cidró é parecidíssimo com o uso das outras, tanto que de memória a gente não se lembra de diferenças terapéuticas de modo geral:

Uso interno como DIGESTIVA, ESTIMULANTE, TÔNICA, ANTIESPASMÓDICA, CARMINATIVA, EUPÉPTICA e CALMANTE.

Como no caso do capim cidró, ou ciclonela do Cidró também é estraído um óleo essencial. Esse é constituído de citral que tem ação bacteriostática. (não há referências a espantar insetos como no caso da ciclonela)

Fonte: com base no livro:

PLANTAS da MEDICINA POPULAR DO RIO GRANDE DO SUL

de Cláudia Mª Oliveria Simões

Lilian Auler Mentz

Eloir Paulo Schenzel

Bruno Edgar Irgang

João Renato Stehamann

A IMAGEM COLOCADA EM RELAÇÃO AO CIDRÓ é do site francês:

http://www.aroma-zone.com/

Peço encarecidamente aos comerciantes de ervas que cuidem bem usar a nomenclatura mais apropriada possível para estas ervas, sempre escrevendo nas embalágens o nome científico, pois o cidró é bastante chamado de erva-cidreira no Rio Grande do Sul, que eu saiba e é mais confundido com o capim cidreira ou ciclonela, o qual deveria ser inconfundível, sendo completamente diferente (recentemente postei sobre esta erva). As pessoas que precisam destas ervas por estarem nervosas ficam mais nervosas ainda com a confusão na nomenclatura, comprando gato por lebre. E chega um cara que ainda diz: "Mas, dá na mesma...Ah, tudo a mesma coisa. Tudo prôs nervo..." Xiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!! Na hora de tomar o chá, não briguem.

Thursday, April 26, 2007

Carne animal e mais um de seus inconvenientes




Como se não bastasse o fato de que a carne animal, principalmente a carne bovina e todas as carnes vermelhas, causar grande parte das doenças no ser humano pela sua ingestão, com a sua peculiar putrefação lenta no intestino, no Brasil existem problemas brasileiros em relação a carne. Tais problemas são, me parece, abafados pela mídia.


"As conclusões dos veterinários europeus sobre as condições fitossanitárias da carne brasileira apontam que a criação do gado e a produção de carne no País continuam fora dos padrões europeus e podem sofrer embargos, apesar das visitasdos inspetores de Bruxelas ao País nos últimos meses. A avaliação foi apresentada com exclusividade aos deputados do Parlamento Europeu, que agora pedem que um embargo seja imposto sobre os brasileiros. Os representantes pressionarão a Comissão Européia para tomar medidas contra o País nas próximassemanas.Bruxelas realizou uma série de inspeções no Brasil desde março e deixou claroque essa seria a última oportunidade que o País teria para evitar prejuízos. O Brasil é o maior exportador de carne para a Europa, com 270 mil toneladasvendidas por ano. Mas em uma reunião com o comitê agrícola do ParlamentoEuropeu, os veterinários de Bruxelas alertaram para dois problemas principaisna importação. Um deles é o registro nas orelhas dos animais, que só é feitoentre 30 e 90 dias antes de o gado ser abatido. Isso significa, para osveterinários, que não há como ter um rastreamento prévio do animal e, portanto,pouco controle de sua origem.Outro problema é o uso de remédios que não são aprovados na Europa. "A carnebrasileira está abaixo dos padrões de qualidade da carne européia", afirmou Jonathan Evans, deputado do País de Gales no Parlamento Europeu e que lembraque as queixas estão sendo feitas desde 2003. "Se vamos impor uma forteregulação sobre os nossos produtores, queremos que seja válida aos do Brasiltambém no que se refere à qualidade", afirmou.Apesar das inúmeras visitas de veterinários ao País e das ameaças feitas pelacomissão ao Brasil, as autoridades de Bruxelas admitem que a situação ainda nãoé ideal e que o governo não tomou medidas suficientes para que a importaçãopossa ocorrer sem barreiras.O comissário Markus Kyprianou, que se ocupa da saúde animal e da proteção aosconsumidores, viajou até o Brasil fazer o alerta há poucos meses. Não só amensagem não foi bem entendida como o governo passou por saia justa ao oferecerum churrasco ao europeu, ainda que o comissário fosse vegetariano. Em Bruxelas,as autoridades explicam que, para que um embargo seja colocado sobre a carnebrasileira, os veterinários terão de apresentar ainda o relatório final sobre oBrasil aos ministros dos 27 países do bloco para que tomem uma decisão.O Brasil alerta que a pressão por um embargo não passa de uma desculpa para ossetores de carne da Europa que estão perdendo com as importações brasileiras equerem impor medidas protecionistas."


por-- Marly Winckler


"www.vegetarianismo.com.brwww.svb.org.brwww.ivu.org--


AlexWebmaster


(a bicicleta do Alex não pode ser representada aqui no blog.)


do GUIA VEGANO e notícia recebida por e-mail do grupo do Guia Vegano no Google"


Bom, gente, o Brasil vai muito bem com a soja hoje em dia, quando nunca foi produzida tanta soja no Brasil. Parece que ainda somos os maiores produtores de café conforme li na internet não faz muito. E embora haja o problema da monocultura, dos trangênicos, do desmatamento para produção agrícula, ainda assim podemos afirmar que nada devasta mais do que a produção de gado. Os produtores de gado também merecem nosso respeito e paulatinamente devem se organizar em torno de uma nova cultura, sendo que futuramente irão substituir de alguma forma boa para todos, os seu gado por policultura e reflorestamento com a devida orientação ecológica e de acordo com os padrões culturais de uma civilização que não tende jamais a ser a mesma. Veja bem: o mundo está se transformando. As adaptações não precisam ser agressivas e podem visar o bem comum e serem direcionadas pela sabedoria. A sabedoria nos conduz a um mundo sem escravidão, cada vez mais e, por consegüinte, um mundo que se despede da escravidão animal, com o reconhecimento cada vez mais vivo da nossa natureza animal que se realmente avantajada em relação às demais espécies, conforme muitos ainda supõem, seja essa avantajada no sentido de se defender essa sutileza tênue que gera equilíbrio, a defesa do fraco pelo mais forte e a utilização de todo talento e habilidade em função do progresso do mundo. Já dissemos, outrora, em função do progresso da humanidade... Digamos agora que tudo venha em direção do progresso do mundo e quem sabe um dia em função do progresso do Universo possamos manifestar nossos anseios coletivos, sem martírio, sem especialismo, sem especismo, mas cada vez mais perto uns dos outros, assim que soubermos da importância de cada ser que habita nossa casa. A nossa casa pode ser maior do que este apartamento donde escrevo.


Não temos exatamente a vida que gostariamos. Eu não tenho. Você que está lendo, provavelmente, não tenha. Mas, se de uma forma natural e protegida, pois todos nós merecemos alguma proteção do todo, podemos mudar para melhor.


A vocação da terra, hoje, estou certa, é abandonar a escravidão animal.


À propósito:


Dizem que o gaúcho tradicional depois do almoço de uma churrascada de fim de semana toma leite de magnésia antes de cestear. Pois, precisar do leite de magnésia é sinal de que a carne não faz bem para o aparelho digestivo. Precisar todo o fim de semana de um remédio, seja ele um leite de magnésia, um sonrisal ou mesmo um chazinho digestivo, pode signifcar um problema de saúde crônico e este problema pode se chamar, em última análise "comer carne animal principalmente carne vermelha", embora a doença possa ser desde gastrite até algo bem mais grave. Se você tem este tipo de problema, cuidado, a carne pode estar lhe matando aos poucos!(Doces, ketchup, mostarda e bebidas alcóolicas em excesso também? Mas, que coquetel suicida!)

Wednesday, April 18, 2007

Podemos melhorar a nós mesmos e



por consegüinte melhorar o mundo todo.
Aquilo que os orientais e eu tb. chamamos de carma nada mais é do que uma cadeia de enganos da qual podemos nos libertar.

Reverenciando ao mestre Padma Santem, Alfredo Aveline, com quem aprendi algumas verdades (um dos meus mestres espirituais) trago aqui alguma de suas palavras para todos.

Portanto sempre tem um jeito. ;) Sempre tem o melhor jeito.

Monday, April 16, 2007

TERRA


Planeta azul (link)

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Sunday, April 15, 2007

Cidró ou capim limão

Qual o nome pomposo? Cymbopogon citratus

Da família das Gramíneas: GRAMINEAE. É uma gramínea como toda grama e todo capim, mas nem uma delas acho que tem um cheiro tão agradável. As gramíneas absorvem muita luz o que do ponto de vista espiritual é muito bom. São muito decorativas nos ambientes fechados, mas é necessário que recebam bastante luz.

Quem confundir cidró com cidreira vai errar, mas pode não errar nos efeitos mais populares desta maravilhosa erva. É boa para para os nervos, para a digestão e funciona como um analgésico leve. No RGS é comumente usada no chimarrão conferindo a essa bebida um sabor especial. mas, é recomendável que a freqüência de se usarem chás no chimarrão, conforme eu mesma uso, seja sob controle, pois as ervas acrescidas ao chimarrão são remédios que vão muito além de estimulantes e que devem ser reservadas para doença ou mal estar além do cuidado que devemos ter com efeitos residuais das ervas que acumulados no organismo por excesso se tornam toxinas. Nem por isso a gente deve deixar de vez em quando usar ervas no chimarão ou comprar aquele chimarrão muito mais gostoso com ervas suaves como cidró, erva-doce e camomila. O último chimarão que eu comprei é um maravilhoso, o Barão de Cotegipe com ervas delicadas.

Há, o incenso citronela serve para espantar insetos e ajuda mesmo. Dizem que a própria planta é inseticida. Mas, o efeito é mais sutil e pode não resolver, sendo que eu pessoalmente confio mais naqueles aparelhinhos elétricos à noite, pois meu sangue é muito apreciado.

Veja aqui o capim cidró!

O fato é que a erva cidreira é outra planta bem diferente, mas que possui em comum as mesmas utilidades supracitadas.

De acordo com o livro Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul, de CLÁUDIA MARIA OLIVEIRA SIMÕES e outros ; Editora da Universidade, em breve resumo:

  • O cidró é também chamado erva-cidreira (impropriamente chamado assim como a outra erva bem diferente), citronela , capim-limão e capim-cheiroso

  • É usado popularmente como calmante, analgésico em dores de estômago, de cabeça e abdominais, é antifegril, anti-reumático, carminativo (reduz gases intestinais), antitussígeno, diaforético (produz suor), emenagogo (provoca menstruação)
  • Possui um óleo essencial, o citral que é relaxante muscular.

Pedro Bruzzi- Amazônia legal


"Pedro Bruzzi


O novo Chico Mendes

Olha ele!



O coordenador do Centro dos Trabalhadoresda Amazônia diz que a corrupção é uma das

causas da devastação


Por Luciana Sgarbi - ISTO É- Terra


"Enquanto governantes assinam protocolos e ensaiam leis que prometem conter o desmatamento na Amazônia, são ainda os trabalhadores e a população local que defendem, como podem, cada árvore da maior floresta do planeta. Esses trabalhadores e seus novos líderes são seringueiros que herdaram o legado do ativista ambiental Chico Mendes, assassinado em 1988 porque se opunha abertamente àqueles que tratam a Floresta Amazônica como uma fonte de lucros desenfreados – os relatórios ambientais alertam que, até 2080, a mata pode virar uma grande savana. Para mudar esse quadro, o engenheiro florestal Pedro Bruzzi desponta como o atual

Chico Mendes, menos radical no discurso, mas nem por isso menos combativo em suas ações. Ele coordena os projetos do Centro dos Trabalhadores da Amazônia, uma espécie de escola para formar novos Chico Mendes. Já foram formados 300 líderes comunitários que atuam como guardiães da floresta para defender o berço mundial da biodiversidade.


ISTOÉ – Quais as dificuldades que os seringueiros enfrentam atualmente?

Pedro Bruzzi – As principais carências estão relacionadas aos serviços básicos de saúde, educação e habitação que ainda não chegam aos seringais. A produção extrativista centrada em dois produtos básicos, borracha e castanha, não vem oferecendo as condições mínimas de qualidade de vida. Por isso a opção pela pecuária ganha espaço.


ISTOÉ – O modelo de reservas extrativistas não era um dos centros de luta do líder Chico Mendes?

Bruzzi – Sim. E foi uma grande vitória do movimento seringueiro liderado por Chico Mendes. Pena que hoje essas reservas estejam em colapso. A reprodução socio econômica desses modelos de assentamento e de reserva extrativista não está sendo assegurada. O desmatamento, a pecuária e a lavoura de grãos vêm substituindo a floresta e o extrativismo, os seringueiros estão sendo substituídos pelos agricultores.


ISTOÉ – Quais os principais problemas gerados por isso?

Bruzzi – Na verdade existe uma cascata de problemas. Os mais graves são a venda das propriedades rurais dos seringueiros, o que chamamos de colocações, a conversão da floresta em pasto, a corrupção, a migração para favelas nas periferias urbanas e a perda da cultura extrativista.


ISTOÉ – A luta travada por Chico Mendes continua? Os problemas ainda são os mesmos?

Bruzzi – Diria que sim. Apesar da vitória da conquista da terra com a criação das reservas extrativistas e dos assentamentos agroextrativistas, observamos que essas áreas estão sofrendo desmatamentos desenfreados, êxodo das populações e, em contrapartida, há a chegada de agricultores do sul do País para aumentar esse desflorestamento. A terra foi conquistada, mas a territorialidade, o domínio sobre ela e a capacidade de produção em equilíbrio com a floresta, gerando qualidade de vida digna às populações tradicionais, isso ainda não se conquistou.


ISTOÉ – Existe apoio do governo?

Bruzzi – Os governos do Amazonas e do Acre realizaram, nos últimos anos, um grande esforço para trazer ao âmbito das políticas públicas grande parte das propostas defendidas por Chico Mendes, desde o investimento na valorização do extrativismo, através de incentivos econômicos e do fortalecimento das cooperativas seringueiras, até a busca por novas alternativas de valorização do recurso florestal. Nesse momento o grande desafio é de como a sociedade se apodera dessas políticas, como ela, em vez do Estado, pode ser a grande força motriz dessa mudança. É necessário ir além da floresta e realizar investimentos na base social. Realizar mudanças consistentes nos indicadores educacionais que permitam a seringueiros, índios e colonos assumirem a autogestão de seus recursos e, em última análise, de seus destinos.


ISTOÉ – Mesmo com denúncias sobre a extração ilegal pelas indústrias madeireiras, a devastação da Amazônia continua. Por quê?

Bruzzi – Há uma tendência global de hegemonia e proliferação do capital que o neoliberalismo acolhe com carinho. Caímos naquela questão levantada por Frei Beto: se o mundo é uma grande espaçonave, por que alguns viajam de primeira classe e outros não? Para que toda a população da Terra possa ter o nível de consumo de Nova York, de Paris ou das elites de nossas grandes capitais seriam necessárias mais umas quatro ou cinco Terras que suportassem essa sede estabelecida pelas elites, que, diga-se de passagem, são menos de 1% dos seis bilhões de habitantes do planeta.


ISTOÉ – E o Brasil nisso?

Bruzzi – O Brasil adota medidas eficientes e eficazes para um real aprofundamento no problema do desmatamento, mas não adota uma abordagem do problema ambiental do desmatamento em conjunto com as questões socioeconômicas.


ISTOÉ – Existe fiscalização?

Bruzzi – Sim. Mas não é a melhor alternativa para se preservar e conservar os recursos naturais, que devido a sua extensão praticamente inviabiliza ações de comando e controle ambiental do ponto de vista orçamentário e da infra-estrutura necessária. Vale ressaltar que é fundamental a fiscalização, que devem ser investidos cada vez mais esforços nesse sentido, fortalecendo e ampliando a capacidade do Ibama e das secretarias estaduais de meio ambiente. Existem esforços do atual governo em implantar uma política de valorização da floresta, como é o caso do projeto de lei de Gestão de Florestas Públicas e da estratégia dos Distritos Florestais.


ISTOÉ – Fala-se muito na valorização da floresta. O que é isso?

Bruzzi – Para que possamos entender a valorização da floresta devemos pensá-la como um ativo qualquer. A pecuária extensiva na Amazônia rende anualmente, em média, segundo informações do Instituto Socioambiental, de R$ 150 a R$ 200 líquidos por hectare. Um hectare de pasto vale bem mais do que um hectare de floresta, logo se torna mais interessante desmatar. A lógica predominante é: o capital migra para onde ele se reproduz com mais eficiência. Se for mais eficiente na soja, ele vai para a soja, se for no mercado de valores, é para lá que ele vai, se for no boi, vai para o boi, e, se for mais eficiente na floresta, ele migra para a atividade florestal.

ISTOÉ – Quais são as falhas dos órgãos públicos?

Bruzzi – Falta uma visão integrada de atuação do setor público. O Estado brasileiro foi e é ainda o maior financiador do desmatamento.


ISTOÉ – Como isso se dá?

Bruzzi – Através de crédito subsidiado, investimentos em infra-estrutura sem um planejamento adequado e o descontrole da base fundiária da região. A aplicação da lei é outro fator importante, pois ainda temos regiões onde não há a presença do Estado e muitas vezes seus representantes se investem de tal poder que comandam todos os esquemas relacionados a atividades ilegais de grilagem de terra e exploração irracional dos recursos. A exemplo do problema da corrupção na política, a falta de punições exemplares contribui para o sentimento de impunidade na floresta.


ISTOÉ – Áreas de pastagem para gados e extração ilegal de madeira são as principais causas da devastação?

Bruzzi – As duas não existiriam sem um conjunto de fatores que as potencializa e gera as condições para que operem sem nenhum padrão ou compromisso socioambiental. O problema não é a atividade econômica em si, mas o ambiente no qual os segmentos descompromissados de determinados setores prosperam. Há uma associação muito forte das políticas que promovem o agronegócio – pecuária, soja e agora cana – com a insegurança fundiária e ambiental, e a incapacidade dos órgãos públicos em garantir o controle fundiário e ambiental no País. É uma complementação negativa e cruel onde a impunidade, corrupção e morosidade do setor público geram um ambiente propício para a atuação de determinados segmentos do setor privado que operam sem nenhum tipo de critério de responsabilidade ambiental e social.


ISTOÉ – Como engenheiro florestal, qual seria o seu projeto?

Bruzzi – Para um projeto dar certo na Amazônia e conter o desmatamento é necessário que se incentive um modelo de desenvolvimento adaptado à região, que as populações tradicionais tenham voz e sejam incluídas efetivamente nesse modelo, que as alternativas de produção tradicionais ligadas ao extrativismo e as alternativas modernas ligadas ao Manejo Florestal Sustentável sejam priorizadas. As comunidades têm de se organizar em redes sociais de sindicatos, cooperativas e ONGs. A partir disso, organizações de capital social legítimo podem se fortalecer e protagonizar os processos de desenvolvimento

ISTOÉ – Ainda existe trabalho escravo na Amazônia?

Bruzzi – Não há dúvida e freqüentemente assistimos a operações da Polícia Federal e Delegacias do Trabalho para libertar trabalhadores em condições degradantes. Mas, assim como o desmatamento, essa atividade não prosperaria sem que houvesse uma forte indústria de grilagem de terra, pistolagem e extração ilegal de recursos naturais por trás. O Acre deu um exemplo: a luta de Chico Mendes gerou uma forte base de organização social, moldada para a luta e o enfrentamento pacífico. Isso propiciou diversos avanços políticos e institucionais. Mazelas tão comuns em outros Estados, como trabalho escravo e assassinato de lideranças rurais, foram praticamente erradicadas no Acre.


ISTOÉ – Seringueiros ainda são vítimas do coronelismo?

Bruzzi – Não como eram no passado, mas ainda sofrem com a atuação de fazendeiros. Seja na pressão por ocupar suas terras e transformar as florestas em pastagens, seja na influência cultural que exercem desfilando em suas caminhonetes Hilux, mostrando para os seringueiros que a pecuária é a única alternativa que pode dar qualidade de vida.


ISTOÉ – O que vem a ser o Centro dos Trabalhadores na Amazônia?

Bruzzi – O centro tem diversas atividades, mas a principal delas é a formação de novos líderes seringueiros, novos Chico Mendes, porque a defesa da floresta e da população que vive nela tem de ser uma luta constante.


ISTOÉ – Quantos novos líderes seringueiros o centro já criou?

Bruzzi – Já formamos, no mínimo, 300 líderes que se tornam agentes multiplicadores na defesa de nossos interesses socioeconômicos. Atualmente podemos ser menos radicais no discurso, mas somos igualmente determinados nas ações como foi Chico Mendes.


ISTOÉ – O centro segue uma linha econômica?

Bruzzi – Apoiamos o fortalecimento de cooperativas locais como a Cooperfloresta e a Cootaf, que atuam diretamente na cadeia produtiva florestal no Acre. O centro é uma organização pioneira assessorando também as redes de produtores que trabalham com o Manejo Florestal Comunitário.


ISTOÉ – Quais os principais obstáculos enfrentados pelo Centro dos Trabalhadores da Amazônia?

Bruzzi – A morosidade e a baixa capacidade de ação no comando e no controle de órgãos fundamentais como o Incra e o Ibama, que demoram a responder às pressões sobre a terra e sobre os recursos naturais dentro das reservas extrativistas e dos assentamentos. Isso facilita o desmatamento, o abandono dos seringais e abre um espaço irracional à pecuária e ao cultivo de grãos. "

"Santuário dos chimpanzés"

Imagens da ISTO É

"PROTEÇÃO DOS ANIMAIS


Santuários dos chimpanzés


Vítimas de maus-tratos em circos e zoológicos, eles têm hoje um serviço de proteção, com direito a muito afeto


Por Lena Castellón- ISTO É e Terra

http://www.terra.com.br/istoe/


Como muitos meninos de sete anos, Guga gosta de uma boa bagunça. Corre, brinca e faz barulho sempre. Curioso, tem fascínio por traquitanas tecnológicas. Quer tocá-las e desmontá-las. Pudera. É um chimpanzé com plena saúde. Ele faz parte do grupo de 44 Pan troglodytes – o nome científico da espécie – que vive em um santuário em Sorocaba, no interior de São Paulo. Mas a vitalidade de Guga não é compartilhada por todos os animais. Entre seus companheiros estão vítimas de maus-tratos em circos, zoológicos e propriedades particulares. Traumatizados, dois chimpanzés tomam antidepressivo. A dupla ocupa um espaço separado, longe de estranhos. A visão de seres humanos ainda lhes é dolorosa.

(...)

O santuário de chimpanzés foi desenvolvido pelo cubano Pedro Ynterian, 67 anos. O centro praticamente nasceu com a chegada de Guga, na ocasião um bebê adquirido de um criador em outubro de 1999. Pedro já tinha aberto em seu sítio um criadouro para proteger espécies silvestres, porém com o filhote a história mudou. Ele tentou mantê-lo em seu apartamento na capital paulista. Mas bastou que crescesse para Pedro notar que o macaco precisava de outros cuidados. Assim, o sítio ganhou o primeiro recinto para chimpanzés. Cada vez mais interessado pelos animais, o cubano conheceu o Great Ape Project (GAP), entidade internacional de defesa dos grandes primatas. Ligou-se ao grupo e iniciou sua missão de resgatar chimpanzés e oferecer-lhes um espaço seguro para viver. Conhecido como Projeto GAP, o santuário conta com dez tratadores e a veterinária Camila Gentile. O lugar ocupa uma área de 24 alqueires com recintos que se comunicam por túneis para que os macacos tenham trânsito livre.


Uma das primeiras medidas do projeto foi adquirir animais de criadores. O passo seguinte foi salvar os que estavam em condições precárias, mesmo que estivessem longe de São Paulo. O santuário não tem ajuda financeira do Gap, nem do Ibama. Dono de um grupo de empresas, Pedro usa parte do lucro para manter seu hobby. “Em vez de iate, invisto aqui”, diz ele, que gasta R$ 40 mil por mês com os primatas.


No passado, o empresário não se chocava com macacos nas jaulas de circos – que em diversas cidades estão proibidos de trabalhar com animais. Ele desconhecia a violência fora dos picadeiros. Encarcerados em cubículos, muitos foram castrados e tiveram seus dentes arrancados. Os que ainda estão presos freqüentemente sofrem de fome e sede. Já nos zôos, o problema comum é a falta de espaço. “Quando eles não podem manter mais o chimpanzé, sou procurado.” Denúncias de maus-tratos chegam rapidamente ao santuário. Nessa condição, o animal é confiscado. E, com autorização do Ibama, vai para o Projeto Gap, único lugar no País com estrutura para se encarregar deles. Hoje, o santuário cuida no total de 69 macacos em uma rede de quatro unidades, nenhuma aberta ao público.


Apesar de tudo, Pedro não está livre de críticas. Há quem não aprove a maneira como lida com os macacos, sustentando que ele deveria criá-los como se estivessem na natureza. O empresário diz que os chimpanzés já viviam com os homens e adquiriram nossas manias. Por isso, não se intimida. Dá abraço, beijo, suco em caixinha e chocolate. Em um mês, abrirá uma “escolinha” onde alguns deles poderão ver revistas e até tevê e, quem sabe, aprender a usar o banheiro. “Eles são iguais à gente”, garante. No que depender dos mimos, não há dúvida. Fazem festa como qualquer um."

Saturday, April 14, 2007

Ainda em tempo









Ele era para ser dela. Chamou-a com seus olhos pequeninos, com seu miado agudo cheio de convicção para uma miniatura de gato. Agarrou-se na sua camiseta com as unhas e não queria mais que ela o soltasse. Parecia dizer mamãe. Precisava urgente de uma mãe e aquela a quem escolhera não tinha muito tempo como perceberia mais tarde, mas tinha algum tempo para ele, para coversar com ele, para lhe dar comida, remédios e um colo fofo onde ele gostava de se aninhar mesmo quando ela estava muito ocupada e com pressa e tinha de tirá-lo dalí com jeito. Em seus olhos de outra espécie ela viu ele dizer "eu te amo" sem palavras num olhar que era só ternura quando ele esfregou após a cabecinha no chão numa carícia egocêntrica própria dos felinos.


Foi o seu companheiro mais inseparável, o mais fiel, o mais incondicional e o carinho fluia entre os dois sem obstáculos, sem conflitos, sem racionalismos e raciocinios que levavam ao julgamentos, a culpa e a condenação tão comum entre seres que vivem juntos. Com ele era tudo mais fácial, tão mais fácil que até mesmo o namorado dela adotou para si aquele bichinho de estimação que passou a ser dos dois e mais tarde seria do pequerrucho que estava a caminho de chegar ao mundo. Teriam agora um filho humano e um filho animal que deveriam explicar para menino que ele não era um brinquedo, mas um ser vivo capaz de amar a seu modo, um jeito que só os gatos tem de amar. Gosto deste jeito felino de ser, mas outros prefeririam os cachorros que eram bem mais extrovertidos e menos dorminhocos. Para isso devem ir a feira de filhotes e levar por pura graça aquilo que não tem preço: a vida de uma animal capaz de amar e tornar nossas vidas mais alegres e mais interessantes, mas com muita responsabilidade para nunca abandoná-lo.

Friday, April 13, 2007

Hamburguer de lentilhas

Quanta criatividade neste mundo, heim?

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Hambúrguer de lentilha
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Penso que quanto mais simples a comida, melhor; quanto mais crua, melhor; quanto menos mistura, melhor.


Helen Nearing


Ingredientes


2 xíc. de lentilha escorrida cozida, amassada 1 xíc. migalhas de pão integral 1/2 xíc. germe de trigo Sal a gosto 1/2 cebola ralada farinha de trigo, óleo
Modo de fazer
Misture os primeiros cinco ingredientes. Passe na farinha de trigo e frite os bifes.
8 porções
Nota: Eu (Marly) costumo incrementar esta receita colocando mais temperos: cominho em grão, uma pitadinha de pimenta, etc. e quando não tenho germe de trigo em casa, uso aveia que dá no mesmo.


Colaboração Marina Sisson " para o site

http://www.vegetarianismo.com.br

Obs: Existem várias opções de hamburguer vegetarianos. (castanhas, amendoim, soja, proteína de soja, etc...). Existem a opção de fazer, comprar pronto no SUPERMERCADO da Perdigão, aqui em Porto Alegre comprar no GOVINDA da Santa Terezinha o xis burguer pronto.

Acréscimos ao Manjericão

ou Alfavaca como pode ser chamado o manjericão no Rio Grande do Sul

De ontem para hoje fiz acréscimos no post sobre o Manjericão que você encontra abaixo. O post me deu vontade de provar o meu molho presto simplificado que costumo usar sobre o pão integral. Meu filho mais velho adora comer com massa parafuso integral da Vitão, produto bom e de bom preço, fácil de achar. Compro o molho na Feira do Verde da Rua José Bonifácio, Porto Alegre, aos sábados pela manhã. Geralmente este molho é feito somente com azeite de oliva, um pouco de azeite de algodão (porque azeite de oliva é caro para chuchu), alguns dentes de áleo já meio picados (de dois a cinco dentes), sal e folhas e talinhos menores da erva no liquidificador deslingando de quando em vez quando esquenta a máquina e colocando no "pulsar" do meu liquidificador que é dos moderninhos. A quantidade de azeite eu regulo aos poucos. Fica com uma cor fabulosa se acrescentamos uma castanha de caju picada a esta mistura e continuamos a liquidificar. Apenas uma castanha é o bastante. As vezes acrescento ricota picada e esmagada no final e castanhas de caju picadas para um legítimo molho presto. Um pouco de pimenta dedo de dama pode entrar na mistura como variante. As vezes eu faço o presto misturando manjericão roxo com verde. O manjericão roxo tem o gosto mais acentuado. Fica melhor dessa forma.

Amanhã acho que vai ter molho presto se tudo der certo.

Thursday, April 12, 2007

Manjericão

Imagem do sítio de Régis Mesquita sobre florais de Minas

http://www.geocities.com/regismesquita/bas4-1.jpg

no

Veja aqui

do site :http://www.aleph.com.br/

Aqui também

http://www.plantaservas.hpg.ig.com.br/

Mais aqui

Óleo essencial de manjericão: aqui

do site: http://www.portais.org/

Molho presto com manjericão e tomates

do site http://www.divinut.com.br/

Nos florais de MG:

"Basilicum: confusão e desordens mentais; incapacidade e inadequação. "

Bom para esquisofrenia juntamente com outras associações ao aliviar os sintômas dessa doença.

No Tarô corresponde ao arcano maior "O imperador"

Correspondente ao arcano menor do Tarô o Imperador.

Na aromaterapia veja aqui.

do site http://www.cotianet.com.br/

Erva de Marte, mas muito usada nos encamentos amorosos e acredita-se que afrodisíaca...As plantas de Marte servem para vencer situações difíceis e canalizar a raiva. Pode ser feito escalda pés com chá de manjericão para refrescar a cabeça quando se está com raiva. Para aliviar tensões e sentir-se mais leve pode-se usar simplesmente um escalda pés com sal grosso frio ou morno e enxaguar com água pura. Marte é um planeta associado a grande energia.

Na literatura o Basilicum está associado a poema de Boccatio em que Isabela que ao perder o amado tragicamente, sobre o túmulo regou o manjericão ali desenvolvido com suas próprias lágrimas.

Na Itália é ofertado, como prova de fidelidade no amor, por um homem a uma mulher, quando esta lhe diz ao receber a erva: Baccio, carrissimo (Beijo, caríssimo!) e por estranha coicidência os italianos chamam o manjericão também de baccio.

Todas as espécies desta erva são tônicas, estimulantes, calmantes, carminativas e desinfetantes. São usadas pelos herboristas para aumentar o apetite, afastar a fadiga, curar enterite e catarro intestinal.

Um chá de manjericão é estimulante após um dia de trabalho.

Há registro de seu uso sobre as feridas da catapora como desinfetante evitando cicatrizes. Não arrisco dizer como isso pode ser feito.

Outras informações aqui contidas:

Leituras dispersas e consulta ao livro O PODER DAS ERVAS de Adele Dawson

Editora Best Seller

Acrescento ainda:

do Ocimum basilicum L.

"O chá quente de Manjericão é um recurso medicinal muito valioso para as nutrizes com problemas no aleitamento. Esta planta, bemo como Funcho e o anis, possuinda notável ação galactogênica, estimula fortemente a secreção láctea, e pode normalizar e prolongar a lactação. "

A erva pode ser usada no chimarrão.

de acordo com: Enio Emnanuel Sanguinetti- em A CURA ASTRAL PELAS PLANTAS da Editora SAGRA-LUZZATO

Posologia: 2 colheres de sopa para litro d'água em infusão. 3 xícaras diárias até obter a cura. Não há restrições quanto a crianças (crianças não são bebês)

Contra indicações: Não pode ser usado para mulheres grávidas. Em demasia pode provocar sonolência.

Gêmeas muito especiais




Publico este post porque considero este fato uma mensagem divina para os homens. Outros pensariam outras coisas a respeito, mas creio que a grande maioria das pessoas deve achar que as duas gêmeas ficam lindas juntas assim como eu acho.



"Uma inglesa negra com ancestrais brancos deu à luz a estas gêmeas em 2005, uma negra e a outra branca.

Tanto a mãe, Kylie Hodgson, 19 anos, quanto o marido, Remi Horder, 17 anos, são filhos de casais mistos (Negro e branco).
As chances de nascimento de gêmeas assim eram de uma em uma milhão, segundo especialistas em fertilidade.
Ainda explicaram que um espermatozóide com genes exclusivamente da raça branca fecundou um óvulo do mesmo tipo.
Enquanto outro espermatozóide com genes da raça negra fecundou um óvulo com genes dos ancestrais negros,
o que resultou no nascimento dessas duas gracinhas".

Fonte:

http://www.picarelli.com.br/
e recebi ainda mais fotos por e-mail de uma amiga (estão no site em questão onde você pode ver aqui.

Wednesday, April 11, 2007

Não!




O caminho para a cura pode até ser a doença como caminho. Se nós estamos doentes e nos tratamos este é um caminho de observação para quem trata das doenças e deve sê-lo também para quem convalesce. Enquanto existe a doença existe caminho para cura e se não houvesse doença não haveria caminho para cura se não fosse preciso curar-se.

Não é preciso produzir doenças em ninguém pois a doença já existe enquanto nossa grande ilusão, aquela que não nos permite acreditar que devemos buscar o caminho da felicidade e do amor.

Não quero que nenhum coelhinho fique cego para evitar que ardam meus olhos. Um bom xampu deve ser feito com ingredientes tão naturais e/ou suaves que já sabemos que não vão arder nos olhos.

Já sabemos muitas coisas, enquanto civilização, mas devemos, enquanto civilização, saber com respeito e sensibilidade pela vida dos seres capazes de sentir dor como nós.

Não!




Não!




Não!

Saturday, April 07, 2007

~*~Reverência~*~






A natureza ganha com isso e você lucra pessoalmente com uma saúde cada vez melhor. ;))

Oligoelementos para uso associado:

Não fiz curso algum e nem me aprofundei na oligo terapia e não recomendo portanto a utilização destes elementos isolados. O estudo que aqui se inicia deve servir para que possamos melhor entender o uso de algumas plantas medicinais mais comum que são tradicionalmente usadas nos lares e de cujo conhecimento ancestral que foi transmitido por direito as nossas famílias e vem sendo esquecido por causa do chamado "progresso" que fez com que as coisas se tornassem mais importantes do que as pessoas e do que os seres vivos. Também coloco o assunto em relação a alimentação saudável onde também estão contidos os oligoelementos, onde são mais conhecidos como minerais, pois não foram isolados para a utilização na Oligoterapia. Vou ficar devendo sobre as regras éticas profissionais da Oligoterapia, algo novo para mim e não posso dizer portanto sobre cursos e possibilidades de utilização profissional destes conhecimentos.

A questão complexa de se isolarem os oligo elementos a serem usados na medicina se deve ao progresso da Ciência e este assunto vamos deixar para cientistas e médicos ou especialistas com formação em cursos especiais.

Para efeitos práticos achei na internet; texto com créditos mais abaixo:


""Oligo = pouco, então, Oligoterapia é a forma de tratamento que utiliza pouca quantidade para tratar. Para entendermos a Oligoterapia, ou medicina catalítica teremos inicialmente que entender o que é catalisador. No Dicionário Aurélio eletrônico: Catalisador: Verbete: catálise : Modificação (em geral aumento) de velocidade de uma reação química pela presença e atuação de uma substância que não se altera no processo. [Cf. catalise. do v. catalisar.]


Ora, então trata-se de produtos que fornecidas em pequenas quantidades podem modular, mormente aumentar, a velocidade das reações orgânicas de nosso organismo de forma a auxiliá-lo nas curas. Que reações??? Aquela que queremos modificar, desde a queima de energia e o emagrecimento, as reações imunológicas, alérgicas, e até um quadro do psiquismo de um animal, seja ele racional ou não.


Utilizando de pequenas porções de minerais (naturais), ativados e dissolvidos de formas especiais, os oligoelementos são fornecidos, normalmente via oral, de uma a sete vezes por semana, dependendo do quadro mais ou menos. Os minerais oligo elementares são naturais e em uma quantidade tão pequena que não apresentam quaisquer efeitos co-laterais.


Não devem ser confundidos com medicações Homeopatas que se utilizam não dos elementos propriamente ditos, mas sim da sua "energia vital".


O Enxofre, por exemplo apresenta três formas terapêuticas distintas: a Homeopática (Sulfur, um grande depurador, medicação centrífuga, o Rei dos anti psoróticos), a forma Oligoelementar (utilizado como modificador da pré disposição patológica, principalmente no decorrer das afecções cutâneas recidivantes, reumatológicas e no campo da otorrinolaringologia) e o Enxofre molhável, que se compra na farmácia que atua contra as sarnas. Dependendo da forma que seja empregada o enxofre terá diferentes utilizações.


Os Oligo elementos podem ser associados a outras terapias: Haloterapia medicina tradicional ocidental), ou Alopatia ( terapia dos sais) , Homeopatia ( terapia da energia vital), fitomedicina (terapia das plantas medicinais), Acupuntura (por meio de agulhas ou espinhos) como para alguns casos podem também ser aplicados isoladamente de qualquer outra terapia.
Quando a Oligoterapia é associada às outras formas de terapia, agindo na modificação do "terreno da doença" atua como um potencializador dos efeitos da medicação empregada, seja ela qual for. Muitas vezes este efeito se verifica inclusive para quadros por exemplo de infecções onde uma antibioticoterapia isoladamente não seria capaz de atuar eficazmente, com esta associação pode passar a ter um efeito não somente desejado, como muitas vezes curativo de forma definitiva.


Quando a Oligoterapia é utilizada isoladamente, ela é aplicada em um dos quatro quadros de sua semiótica: os síndromas: Hiper-reativo, Hipo-reativo, Distônico ou Anérgico, com a utilização ou não de oligo elementos complementares.
Casos comuns do uso da Oligoterapia são:


Cobre: É um excelente ativador do quadro imune como anti inflamatório e anti infeccioso, tendo efeito muito destacado sobre as gripes: viroses em geral, como a cinomose, parvo, etc.


Flúor: Utilizado para evitar e prevenir cáries dentárias.


Lítio: Cuja aplicação sobre a forma Oligo elementar não apresenta as contra indicações do lítio macroelementar, e é um excelente regulador do sono e quadros de psicoses.

Dr. Canal, Ivo HellmeisterMédico Veterinário - MV/USP/83 POLIVET-Itapetininga SP Policlinica Cardiologia & Odontologia Veterinaria "

do site: http://www.polivet-itapetininga.vet.br/

Os oligo-elementos agem de acordo com o terreno de atuação e este terreno é conferido pelas chamadas diáteses, que não devem a meu ver ser um esteriótipo, mas uma maneira didática de situarmos onde e quando o oligo elemento vai agir em relação as carências individuais.

É conhecimento preliminar para entender estes elementos o seguinte que achei na internet e dou créditos mais abaixo:

"As diáteses são classificadas de acordo com a carência principal encontrada:

1. Diátese alérgica ou artrítico-alérgica (síndrome hiper-reativa): Excesso de reação ante aos estímulos, a resposta será rápida, brutal e excessiva, com os sinais característicos da alergia ou comportamento de hiperatividade. A principal carência é do oligoelemento manganês e outros metais complementares que, quando reposto, trata os pacientes que geralmente são crianças ou adultos jovens, com alergias como rinite, asma, conjuntivites, bronquites, eczemas, alergias alimentares e/ou sinais inflamatórios articulares, enxaquecas, com poucas ou nenhuma alteração laboratorial. São indivíduos hiperativos, principalmente à noite, com dificuldade de conciliar o sono e, geralmente pela manhã, têm dificuldade de despertar. Irritáveis, dinâmicos, otimistas, hiper-reativos e hiper-emotivos, com um cansaço de base mascarado por uma constante movimentação e busca de atividades.

2. Diátese hipostênica ou artro-infecciosa (síndrome hipo-reativa): Com uma resposta lenta e insuficiente ante os estímulos, há diminuição das trocas celulares. A principal carência é dos oligoelementos manganês e cobre e outros metais complementares que, quando repostos, tratam do sistema imunológico deprimido com tendência a infecções repetitivas nas áreas otorrinolaringológicas como gripes, amidalite, otites e bronquites infecciosas; área gastrointestinal com colites; área urológica com cistites, menstruação dolorosa (cólicas menstruais), hipotireoidismo, além da fadiga anormal progressiva com o decorrer do dia que necessita de muitas horas de recuperação e de sono. Em crianças ocorre déficit ponderal, dificuldade de atenção.

3. Diátese distônica ou neuro-artrítica (síndrome distônica): Caracteriza-se por desequilíbrios a nível neuro-vegetativo, desadaptação à resposta celular e declínio progressivo da vitalidade. É a diátese da segunda metade da vida, da maturidade. A principal carência é dos oligoelementos manganês e cobalto e outros metais complementares (magnésio, potássio, lítio) que, quando repostos, tratam alterações endócrinas como diabetes, gastro-duodenite, úlcera gastro-duodenal, intestino irritável, fibromialgia, distúrbios da menopausa, artrose, osteoporose, transtornos circulatórios centrais e periféricos, insônia, ansiedade, diminuição da memória e da concentração, alergias crônicas e enxaquecas. Disposição matutina que diminui com o passar do dia com sensação de peso nas pernas.

4. Diátese anérgica (síndrome anérgica): Falta de vitalidade e ausência da defesa imunológica. A principal carência é dos oligoelementos cobre, ouro e prata e outros metais complementares que, quando repostos, tratam convalescenças transitórias: pós-virais, pós-cirúrgicas ou pós-traumáticas, choques morais, processos infecciosos repetitivos de evolução rápida e severa com falta de resposta aos medicamentos, até quadros degenerativos, lesionais, fadiga global, que não melhora com o repouso; no plano comportamental, uma sintomatologia do tipo depressiva ou ansio-depressiva, diminuição das faculdades intelectuais, perda progressiva da memória com tendência ao isolamento, alheamento e comportamento de renúncia.Diátese da desadaptação (síndromes de desadaptação neuro-hormonal): Pode encontrar-se em qualquer diátese e acrescentam modificações particulares sobre o sistema endócrino, especialmente hipofisário.

5. Diátese da desadaptação hipófiso-genital: A principal carência é dos oligoelementos zinco e cobre e outros metais complementares que, quando repostos, tratam disfunções sexuais, ovarianas, transtornos do ciclo menstrual, impotência sexual funcional, atrasos de desenvolvimento de características sexuais nos adolescentes e também enurese (xixi) noturna em crianças.

6. Diátese da desadaptação hipófiso-pancreática:Alteração do metabolismo glicêmico. A principal carência é dos oligoelementos zinco, níquel e cobalto e outros metais complementares que, quando repostos, tratam bulimia, hipoglicemia, sonolência após a refeição, digestão lenta, prevenção de diabetes.A análise é feita através da Radiestesia para propor a reposição INDIVIDUALIZADA a cada pessoa."

FONTE DE CONSULTA:

Dra Mirhyam Conde Canto

http://somostodosum.ig.com.br/

Veja o contexto aqui

De acordo com o livro Tratamento através das plantas-

de Dr. A. Maury Chantal de Ruler (no que for possível vou simplificar o texto adaptando-o para blog):

(...)

  • MAGNÉSIO

Oligo elemento de primeira importância, o magnésio age sobre o sistema nervoso centar e o sistema nervoso simpático e também sobre o aparelho muscular; além disso, ele beneficia o equilíbrio do cálcio e intervém na contração normal dos músculos: logo, é indicado para as pessoas que sobrem de perturbações neuropsíquicas e aos deficientes cardíacos. O Mg, além do mais, intervém diretamente na luta contra certos germes infecciosos, em particular o colibacilo e o estafilococo, sobre os quais exerce uma ação lítica; filnalmente, em certos casos, ele pode ser indicado nas dores de neurite, nas colites e nas insuficiências hep´ticas funcionais.

  • MANGANÊS

Este oligo-elemento de propriedades dessensibilizantes é um dos mais úteis para corrigir as disfunções. A eficácia de sua ação atua nos estados alérgicos, em casos de artrose, na fadiga habitual, nas manifestações de ansiedade e na disfunção da tireóide.

É também indicado em caso de atrites dolorosas, de asma, de urticárias, de coriza espasmódica, de febre do feno, de astenia matinal e em certos distúrbios digestivos que atingem sobretudo o estômago e o duodeno. Para reforçar sua ação terapêutica ele é, segundo o caso, associado quer ao cobre, quer ao cobalto.

  • COBRE

Sua intervenção catalítica sobre o organismo é indispensável para a fixação do ferro nos glóbulos vermelhos do sangue, donde sua utilidade em caso de anemias e astenias: porém, suas maiores propriedades são a luta contra as inflamações e as infecções.

Associado ao manganês, reforça a ação deste nos estados alérgicos e nos reumatismos inflamatórios, regularizando e estimulando a ação das cápsulas supra-renais: sua prescrição permite ao organismo formar anticorpos e antitoxinas microbianas.

  • COBALTO

Esse elemento desempenha uma função importante no metabolismo dos hidratos de carbono e desenvolve um efeito de vasodilatação sobre o sistema arterial, age, portanto, como hipotensor. Além do mais, por sua intervenção reguladora sobre o sistema nervoso simpático, é indicado em todos os tipos de manifestações próprias da disfunção do simpático.

Associado ao manganês, será prescrito na diátese neuroartrítica ou em caso de distúrbios circulatórios periféricos ou coronários.

Esse complexo é, pois, indicado para as cãibras, para o problema de peso nas pernas que se sucede ou não às flebites, assim como para as varizes ou úlceras varicosas.

  • PRATA

Esse metal possui uma ação bacteriostática sobre o conjunto das bactérias- evitando sua multiplicação_assim como uma ção mais especificamente bactericida sobre os colibacilos.

Quando empregado sem combinações, esse oligo-elemento é indicado em inúmeros estados infecciosos como gripes, anginas, afecções rinofaringíticas e pulmonares; mas seu poder antimicrobiano aumenta ainda mais na presença do ouro e do cobre.

  • OURO

O ourto, de um modo geral, estimula a atividade da célula viva; desmpenha uma importante ação antiinfecciosa, particularmente nas artrites reumatóides; associado ao cobre e à prata, é indicado em todas as manifestaões da diátese "anérgica". Logo, esse complexo age favoravelmente nas pessoas que sofrem de uma diminuição geral da vitalidade e que reagem mal contra as agressões microbianas ou virais.

  • LÍTIO:

Esse metal alcalino exerce uma ação sobre o metabolismo da água e, por esse motivo, regulariza a relação sódio-potássio; mas ele age sobretudo sobre o psiquismo, combatendo os estados depressivos, a emotividade excessiva e a insônia.

  • ALUMíNIO:

Prescrito sob forma de oligo-elemento é indicado sempre que houver uma baixa da vitalidade nervosa e cerebral, fadiga intelectual, retardo do desenvolvimento cerebral da criança: por fim, o alumínio age como regularizador do sono, sem ter, contudo, efeitos hipnóticos ou depressivos como acontece com os soníferos comuns."

OBS: Desconheço as normas a respeito dos oligo elementos, mas creio que somente um profissional no ramo poderá receitá-los separadamente para casos específicos. Fico com o conhecimento destes no que desrespeito a terapia floral e algum conhecimento relativo a botânica e fitoterapia que todo terapeuta floral deve possuir.

Este material deve servir para todos os que lêem com responsabilidade, pois estes oligo elementos fazem parte da vida, das nossas vidas, dos nossos alimento e de objetos mesmo que usamos no nosso dia à dia. Isolados é que eles,elementos, fazem parte da Oligoterapia propriamente dita.

Veja mais em

http://www.oligopharma.com.br

Friday, April 06, 2007

Vegan, vegetarianismo e cada caso é um caso


Falando um pouco sobre minhas crenças acredito que a alimentação do futuro será a alimentação vegan. Isso quer dizer não usarmos nenhum tipo de produto animal em nossa alimentação e vestuário, etc. Mas, muitas pessoas já com uma certa idade não irão se adaptar hoje em dia. Por isso é bom começar cedo com a alimentação vegan. Ocorrerão dificuldades para algumas pessoas que talvez não possam ser vegan porque não conseguem manter-se sem uma anemia específica, chamada perniciosa, causada pela falta de vitamina B12 e que mata em 3 anos após a ocorrência, mas acredito que no futuro estes casos não existirão mais e se ocorrerem, algumas pessoas irão receber suplementos sintéticos em sua dieta que irão suprir deficiências nutricionais.

Por falar nisso eu tenho uma tendência a anemia, mas com a adoção de uma dieta mais direcionada ao veganismo, usando seguidamente o leite de soja em vez de leite, esta tendência diminuiu. Não me pergunte como no sentido físico, pois não há explicações. Esta tendência a anemia está associada a melancolia e fadiga no meu caso. Também detectei numa auto-análise falta de vontade ou vontade fraca que é a causa metafísica da minha anemia. Embora a medicina hoje tenha descoberto que a vitamina B12 seja o que evita um tipo particular de anemia e esta vitamina esteja contida somente em produtos de origem animal (conforme novas descobertas que quero que vocês vejam no guia vegan endereçado abaixo), misteriosamente não se pode explicar como a alimentação vegan produz organismos completamente saudáveis na maioria dos casos e sem a vitamina B12 de origem animal. Só se explica isso pela diversidade de alimentos vegetais utilizados numa dieta colorida com diversos sabores da natureza. Os mistérios ficam para o futuro. Não queiramos um futuro sem mistérios e desejamos que estes mistérios sejam descobertos sem ferir ou machucar quem quer que seja, pois o descobrimento das coisas é algo natural, ou pelo menos deveria sê-lo.


Vou colocar aqui um maravilhoso guia vegan encontrado na internet:


Veja aqui (linque) guia vegan


No mais, as dificuldades alimentares quanto a assimilação de nutrientes existem independente da pessoa ser onívora ou vegetariana. Estas dificuldades devem ser analisadas caso a caso e para isso deve-se procurar um médico, nutricionista naturalista ou um guia especial caso a pessoa esteja disposta a se tornar vegetariana ou vegan, pois as crenças dos profissionais e estudiosos são diversas e devemos buscar profissionais que estejam de acordo com nosso perfil ou tenham uma mente muito aberta e uma cultura bastante diversificada e holística no caso de sermos pessoas, como dizem, "alternativas." Em meu caso, conforme não aconselho isso para quem quer que seja, pois não é algo que se aconselhe, eu mesma estudo o que preciso e o que desejo para minha vida e raramente peço uma orientação buscada em livros. (Estou sendo bem franca; não se aproveitem de meus calcanhares.)


Outra coisa interessante que gostaria de colocar sobre alimentação é que a terapeuta floral Maria Grillo, dos florais Filhas de Gaia constatou que quando trataram crianças subnutridas com florais perceberam que, naquela comunidade tratada, algumas crianças absorviam nutrientes necessários a partir de uma nutrição insuficiente como é o caso daquelas crianças criadas à farinha e água com açúcar que não se sabe de onde tiram energia vital ou saúde. Por incrível que pareça o caso destas crianças que poderiam ser subnutridas e não eram ou não são, pelo seu estado de miséria, se deve a alma destas crianças, a alegria que elas possuem, a ausência de mágoa, receptividade e inocência. As crianças que recebiam poucos alimentos e pouco carinho e tiveram traumas e abandono como não é de admirar eram as mais prejudicadas naquela localidade onde a Maria trabalhou com uma equipe. A alimentação adequada associada a florais diversos, analisando-se caso a caso, na cura dos problemas psíquicos e físicos fez com que muitas crianças ganhassem peso e ficassem fortes. Algumas destas crianças precisaram também ter problemas jurídicos resolvidos quanto a guarda de menores. Não é raro o tratamento dos traumas psíquicos quando se usam florais nestes casos, pois havia casos de crianças que pertenceram a diversos lares em que foram sucessivamente abandonadas.

Os casos relatados no parágrafo acima, veja muito bem isso, não são casos de experiências feitas com seres humanos, mas foi o caso de se tirar seres humanos da miséria física e metafísica, colocando estas pessoas em outro patamar de dignidade bem mais elevado através de novas descobertas. O propósito e missão estiveram ali presentes. O aprendizado ou as conclusões a partir de observação e relatórios são conseqüências diretas daqueles que buscam a cura, pois "a doença é caminho", caminho de aprendizado, caminho de inovação e de desenvolvimento de nossas almas, se assim direcionarmos nossos objetivos no sentido de um progresso natural, espiritual e ecológico.

Veja bem que causas físicas e psíquicas contém entre si um encadeamente lógico e se não estão bem as pessoas podem se alimentar mal mesmo tendo ao seu dispor diversos tipos de alimentos nutritivos. Muitas vezes temos por exemplo frutas em casa e não sentimos vontade de comê-las preferindo outros alimentos menos saudáveis ou sem a diversidade necessária a saúde.

Monday, April 02, 2007

AQUECIMENTO GLOBAL E MAIS DICAS

Já trouxe dicas a respeito e estas dicas estão se sofisticando cada vez mais, por isso trago novamene um texto a respeito deste assunto tão importante. O texto é de autoria desconhecida e me foi enviado gentilmente por e-mail por uma amiga.

"O QUE PODEMOS FAZER PARA DETER O AQUECIMENTO GLOBAL


Definitivamente, cada um de nós pode e deve colocar seu grão de areia é o nosso Planeta, nossa casa, nossa vida, a vida de nossos filhos, nossos netos


O QUE PODEMOS FAZER EM CASA Após a reunião dos peritos da ONU sobre a mudança climática - (realizada em 1ºfev2007, Paris) - foi determinado que restam só 10 anos para que possamos frear a catástrofe ambiental e climática que se aproxima.A responsabilidade não é só política e empresarial, mas também da postura de cada habitante da Terra diante do fenômeno é a chave para salvar o Planeta, nossas vidas e as futuras gerações.


Não mais protestos inúteis, pois AÇÃO e INFORMAÇÃO farão a diferença.

1 - A ÁGUA

Consuma o justo. Evite gasto desnecessário.

* Não esvazie a CISTERNA desnecessariamente e ao fazê-lo, utilize a água armazenada.* Repare imediatamente os VAZAMENTOS: 10 gotas de água por minuto desperdiçam 2 mil litros de água por ano.


B A N H E I R O*Não jogue no VASO SANITÁRIO cotonetes, papéis, pontas de cigarro, compressas, ob ou preservativos, utilize a lata do lixo.*Gel, xampu e detergentes são contaminadores. Usá-los moderadamente e se possível optar por produtos ecológicos.


B A N H O

*Prefira DUCHA à imersão (banheira). Economiza 7mil litros p/ ano.

*Mantenha a ducha aberta só o tempo indispensável, fechando-a enquanto te ensaboas.*Não deixe a torneira aberta enquanto escovar os dentes ou barbear.

C O Z I N H A

*Não lave os alimentos com a TORNEIRA aberta, utiliza um recipiente. Ao terminar, esta água pode ser aproveitada para regar as plantas.*Utilize a máquina de lavar louças na sua capacidade máxima

.*Não despeje óleo usado na pia ou vaso sanitário, ele flutuará sobre a água e é muito difícil de eliminar.

L A V A N D E R I A

*Utilize a MÁQUINA DE LAVAR somente quando estiver cheia totalmente.

*Reutilize totalmente ou parte da água da máquina: em banhos, limpar pisos, calçadas.


J A R D I M

*O melhor momento para regar é à tardinha, menor evaporação.* Utilizar água não potável para regar jardins e calçadas; de cozimento de alimentos para regar as plantas.

*Prefira plantas nativas, que requerem menos cuidados e menos água.*Não esquecer de plantar a SUA ÁRVORE, ao menos uma vez vida.


2 - LIXO

*Mais da metade da produção industrial é reciclável.

*Por que não RECICLAR e ECONOMIZAR?

*Não jogue nenhum tipo de lixo no MAR, RIOS e LAGOS.LEI DOS 3 ERRESo RECICLAR- (transformar em novas propostas de utilização)o REDUZIR - (o consumo desnecessário e irresponsável).o REUTILIZAR - os bens.

*Recuperar caixas de papelão e embalagens de papel contribui para que diminua o corte árvores, responsáveis pela captação do gás metano e da purificação do ar.

*Reutilizar 100k de papel salva-se a vida de, pelo menos, 7 árvores.*Selecionar o lixo que produzir. Consulte Prefeitura ou Condomínio, sobre a possibilidade de um SISTEMA SELETIVO DO LIXO.*Use sempre vasilhas RETORNÁVEIS

.*Escolha sempre que puder vasilhame de VIDRO no lugar de plástico, "tetrapack" e alumínio.

*Não esbanje guardanapos, lencinhos, papel higiênico ou outros.

* Existem cooperativas e empresas que absorvem esses materiais recicláveis como: jornais, livros velhos, garrafas, metais,etc.

-3 - ALIMENTAÇÃO

*Diminua o consumo de carnes vermelhas. A criação bovina contribui para o aquecimento global, pela devastação de árvores e ecossistemas e a diminuição dos rios.

*Produzir 1 kilo de carne gasta mais água do que 365 duchas.*Não consuma enlatados (Atum em via de extinção), produzir consome muitos recursos e energia.*Evite alimentos - transgênicos - (OMG organismo manipulado geneticamente), sua produção contamina os Ecossistemas, deteriorando o meio-ambiente.

*Não consuma animais exóticos, como tartaruga, jacaré, etc.*Consuma mais frutas, verduras e legumes do que carnes.*Nunca compre pescados pequenos para consumir.* Se possível, consuma alimentos ecológicos (sem pesticidas, sem inseticidas, etc.)


4 – ENERGIA


*Não consuma em excesso, diminua o seu consumo diário.

*Use água quente somente se necessário e o necessário; acender o aquecedor somente 2 h p/dia, graduando-o entre 50 e 60ºC.

*Se puder, use banho com água fria, que é mais saudável.

*Evite o FERRO, AQUECEDOR e MAQUINA DE LAVAR em excesso, gastam muita energia esgotando os recursos naturais.

*O uso do PETRÓLEO, CARVÃO e GÁS utilizado para atender a demanda energética são combustíveis geradores de gases, como o "dióxido de carbono" aumentam temperatura global.

*Melhor cozinhar com gás do que com energia elétrica.

*Desligue a TV, rádio, luzes, computador (tela) se não estiver usando.*No local de trabalho, apagar as luzes de zonas pouco utilizadas.*Utilize lâmpadas de baixo consumo de energia.

*Modere o consumo de latas de alumínio.

*Não compre ou use produtos de PVC em nada, contamina muitíssimo e não é reciclável.


5 - TRANSPORTE

*Diminua o uso do veículo particular, faça-o de forma eficiente.

*Não viaje só, organize traslados em grupos ou em transporte coletivo.

*Calibre satisfatoriamente os pneus, economizará gasolina e o motor não a queimará desnecessariamente.

*Revise a emissão de gases do seu veículo.

*Não acelere quando o veículo não estiver em movimento..*Reduza o uso do ar-condicionado, pois reduz a potência e eleva o consumo de gasolina.

*Diminua a velocidade, Nunca ultrapasse 110 km/h, acima dessa velocidade há um excessivo consumo de combustível.*Nunca sobrecarregue o veículo: mais peso, maior consumo de combustível.

*Comece a utilizar a bicicleta na medida do possível.

6 - PAPEL

*Reduza o consumo de papel.

*Use habitualmente papel reciclado utilizando os dois lados.

* Fomente o uso de produtos feitos a partir de papel reciclado.*Faça somente as fotocópias imprescindíveis.

*Reutilize as embalagens, caixas, etc.

REJEITE PRODUTOS DESCARTÁVEIS (de um só uso).

7 - EDUCACÃO

*Eduque os jovens e a todos a quem conheça com relação à natureza."

Preconceito de espécie, de raça e de cor










É matéria da ISTO É o repúdio ao preconceito manifestado na televisão contra os felinos de cor negra. Posso garantir que este gato preto que tem aqui em casa é só amor. Chegou a hora das pessoas verem a beleza que existe na diversidade. Os gatos são animais que apresentam em suas linhagens hereditárias uma diversidade enorme, por isso nem mesmo o clone do gato nasceu idêntico a sua matriz.



Os gatos pretos não são melhores e nem piores do que os gatos tigrados, amarelos, de três cores, cinzentos, brancos, malhados, pelo de onça, pretos com pelos amarelo queimado, siameses, angoras, persas e outros inúmeros tipos de gatos. Os gatos pretos podem ser meigos, carinhosos, podem ficar agressivos se forem tratados de mau jeito, podem ter mais coragem ou medo, podem ser muito saudáveis ou não.



A missão de todo ser vivo na terra é alcançar o amor e só isso. Alguns seres vivos podem neste momento nos causarem mal como ocorre com as baratas, as moscas, mas isso não quer dizer que mesmo estes insetos tenham um papel negativo no planeta, por serem incompatíveis com seres humanos nas circunstâncias em que vivemos.



O preconceito contra os gatos, principalmente contra os gatos pretos iniciou na Inquisição com a perseguição as bruxas, que eram na maior parte das vezes parteiras que usavam hervas medicinais. Esta grande ignorância sobre as pessoas e os animais ainda hoje se faz presente na mente de pessoas que não estão esclarecidas a respeito e precisam ser perdoadas na medida em que forem esclarecidas.



Desde pequena tenho gatos pretos. O gato preto que tenho hoje, o Luar é o terceiro. Estes gatos sempre foram muito amorosos comigo. Por isso posso dizer que o Luar seja para comigo puro amor, mesmo quando ele fica bravo, pois a braveza dele passa de uma hora para outra. Ele não gosta de ser agarrado a força e neste caso pode arranhar ou morder, conforme todos devem ser prevenidos. Mas, ele se defende porque ninguém tem o direito de agarrar alguém a força, nem aos animais. O gato Luar é um gato arisco com estranhos, ele precisa estar acostumado com as pessoas e ele mesmo gosta de se aproximar das pessoas e não ao contrário. Quando as pessoas forçam uma aproximação repentina com ele ele bufa. Entendo que este comportamento seja parte da sabedoria adquirida de seus ancestrais, ancestrais estes de cores variadas, pois ele é um felino sem raça definida.



A mágia de um gato preto pode ser esta do meu gato: ele me enche o coração de carinho e faz todo o meu gelo derreter-se para ele num só olhar de inocência, fé e sensualidade diante da vida.



Assinei o repúdio ao preconceito contra os gatos pretos, como não poderia deixar de ser. As assinaturas atingiram um número enorme. Nem por isso desejo algum tipo de castigo ou linxamento contra a pessoa que se expressou mal ou que precisa mudar e pedir desculpas. Eu desejo para esta mulher um presente lindo da vida que vai curar esta chaga que ela tem na alma: um filhote de gato preto para que o crie com carinho desde pequeno quando foi abandonado. Só assim ela irá saber como é ser uma dona de gato preto.

Veja a reportagem da ISTO É:
"
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

A briga do gato preto

Comentário de médium sobre ouso desses bichos na magianegra enfurece os fãs do felino: eles temem ataques e abandono
Por Lena Castellón
Médium com 40 anos de atividade, Márcia Ferreira nunca pensou que uma declaração sua poderia causar tanto transtorno. Perguntada num programa feminino a respeito da sensibilidade dos animais, ela disparou um alerta sobre gatos pretos de olhos amarelos. “Cuidado! Atenção!”, disse. Dirigindo-se às telespectadoras, completou: “Todas as feiticeiras têm. As feiticeiras sabem do que eu estou falando. Elas usam aquele gato preto do olho bem amarelo para fazer magia negra contra você.” A vidente garante que sua intenção era avisar os donos dos felinos para que eles cuidassem melhor dos bichos de estimação. Porém a frase seguinte decretou uma inusitada guerra entre a médium e os defensores dos gatos. Questionada se a posse do dito animal seria ruim, Márcia respondeu. “Eu gostaria que não tivessem. É melhor que não tivessem. É um gato preparado para isso. Ele veio preparado para isso no mundo.”
Foi uma bomba. Imediatamente grupos de apaixonados por felinos fizeram um abaixo-assinado com uma nota de repúdio ao comentário, alegando que isso incitaria o abandono e as agressões contra o bichano negro, já bastante perseguido pelo preconceito que sofre. “A cena foi um absurdo. Na prática, ela aconselhou as pessoas a se livrarem dos gatos pretos”, reclama a historiadora Tatiana Sales, dirigente da ONG SOS Felinos e dona de Sabina, perfil exato do bichano descrito pela médium. Tatiana assinou o documento de repúdio que está com mais de sete mil nomes e continua crescendo, apesar de a história ter começado há quase um mês. Os protestos chegaram à emissora, mensagens foram encaminhadas aos patrocinadores do programa e uma briga se estabeleceu nas páginas da internet com soldados dos dois lados.
Márcia, que tem muitos fãs, se defende. “Nunca recebi tamanha repressão. Mesmo que a expressão tenha soado mal, jamais falaria para abandonar os gatos. Adoro animais e eu trabalho com a alma”, explica. Ela conta que faz ações em seu programa de rádio para que os ouvintes doem rações para cães, que julga serem os bichos mais próximos do homem. “Eles sentem e enxergam os espíritos. Desconheço essa sensibilidade nos gatos”, afirma a vidente, que não teve gatos. Márcia alega ainda que duas retratações já foram feitas na tevê, mas os defensores dos felinos não estão satisfeitos. O detalhe incômodo para eles é que os pedidos de desculpas não vieram da boca de Márcia. “É importante ela dizer com suas palavras que é uma bobagem achar que gato preto é ruim”, sustenta Juliana Bussab, co-fundadora do site Adote um gatinho, há quatro anos no ar.
Segundo Juliana, Ivete Sangalo brincou uma vez, em rede nacional, que, se um gato preto cruzasse seu caminho, ela lhe daria um pontapé. O site fez uma campanha e a repercussão foi tão grande que a cantora se desculpou no programa do Faustão. “As pessoas públicas têm de pensar que o maior mal é propagar o preconceito. Sem dúvida, esses comentários influenciam a população”, acrescenta. Como prova disso, ela aponta o decréscimo no interesse pelos filhotinhos negros que o site disponibiliza para adoção. Em média, saem quatro por mês – gatos brancos, amarelos e mestiços ganham um novo lar no dia seguinte. Em março, só um teve a sorte de ser escolhido. "
Apendice da reportagem:
"Os gatos já passaram por altos e baixos. Especialmente os de pelagem preta. Domesticados há cerca de nove mil anos, os felinos foram venerados no Egito Antigo e condenados à fogueira durante o período das trevas na Europa. Antes, em algumas culturas, os bichanos negros eram associados à sorte. Em outras, no entanto, estavam atrelados a maus momentos. Mas, depois que a Inquisição passou a julgá-los agentes do demônio, as associações com azar se intensificaram. Quem fosse visto com um gato preto poderia ser condenado como bruxo. Em lugares não afetados por essa perseguição, caso do Japão, há gente que acredita que esses animais trazem bons fluidos. De concreto, o que se sabe é que a crença em seus supostos poderes sensitivos – ou malignos – tem causado uma série de problemas aos bichanos, do abandono à morte violenta."

Veja a manifestação de repúdio ao preconceito contra gatos pretos: aqui.