Saturday, April 07, 2007

Oligoelementos para uso associado:

Não fiz curso algum e nem me aprofundei na oligo terapia e não recomendo portanto a utilização destes elementos isolados. O estudo que aqui se inicia deve servir para que possamos melhor entender o uso de algumas plantas medicinais mais comum que são tradicionalmente usadas nos lares e de cujo conhecimento ancestral que foi transmitido por direito as nossas famílias e vem sendo esquecido por causa do chamado "progresso" que fez com que as coisas se tornassem mais importantes do que as pessoas e do que os seres vivos. Também coloco o assunto em relação a alimentação saudável onde também estão contidos os oligoelementos, onde são mais conhecidos como minerais, pois não foram isolados para a utilização na Oligoterapia. Vou ficar devendo sobre as regras éticas profissionais da Oligoterapia, algo novo para mim e não posso dizer portanto sobre cursos e possibilidades de utilização profissional destes conhecimentos.

A questão complexa de se isolarem os oligo elementos a serem usados na medicina se deve ao progresso da Ciência e este assunto vamos deixar para cientistas e médicos ou especialistas com formação em cursos especiais.

Para efeitos práticos achei na internet; texto com créditos mais abaixo:


""Oligo = pouco, então, Oligoterapia é a forma de tratamento que utiliza pouca quantidade para tratar. Para entendermos a Oligoterapia, ou medicina catalítica teremos inicialmente que entender o que é catalisador. No Dicionário Aurélio eletrônico: Catalisador: Verbete: catálise : Modificação (em geral aumento) de velocidade de uma reação química pela presença e atuação de uma substância que não se altera no processo. [Cf. catalise. do v. catalisar.]


Ora, então trata-se de produtos que fornecidas em pequenas quantidades podem modular, mormente aumentar, a velocidade das reações orgânicas de nosso organismo de forma a auxiliá-lo nas curas. Que reações??? Aquela que queremos modificar, desde a queima de energia e o emagrecimento, as reações imunológicas, alérgicas, e até um quadro do psiquismo de um animal, seja ele racional ou não.


Utilizando de pequenas porções de minerais (naturais), ativados e dissolvidos de formas especiais, os oligoelementos são fornecidos, normalmente via oral, de uma a sete vezes por semana, dependendo do quadro mais ou menos. Os minerais oligo elementares são naturais e em uma quantidade tão pequena que não apresentam quaisquer efeitos co-laterais.


Não devem ser confundidos com medicações Homeopatas que se utilizam não dos elementos propriamente ditos, mas sim da sua "energia vital".


O Enxofre, por exemplo apresenta três formas terapêuticas distintas: a Homeopática (Sulfur, um grande depurador, medicação centrífuga, o Rei dos anti psoróticos), a forma Oligoelementar (utilizado como modificador da pré disposição patológica, principalmente no decorrer das afecções cutâneas recidivantes, reumatológicas e no campo da otorrinolaringologia) e o Enxofre molhável, que se compra na farmácia que atua contra as sarnas. Dependendo da forma que seja empregada o enxofre terá diferentes utilizações.


Os Oligo elementos podem ser associados a outras terapias: Haloterapia medicina tradicional ocidental), ou Alopatia ( terapia dos sais) , Homeopatia ( terapia da energia vital), fitomedicina (terapia das plantas medicinais), Acupuntura (por meio de agulhas ou espinhos) como para alguns casos podem também ser aplicados isoladamente de qualquer outra terapia.
Quando a Oligoterapia é associada às outras formas de terapia, agindo na modificação do "terreno da doença" atua como um potencializador dos efeitos da medicação empregada, seja ela qual for. Muitas vezes este efeito se verifica inclusive para quadros por exemplo de infecções onde uma antibioticoterapia isoladamente não seria capaz de atuar eficazmente, com esta associação pode passar a ter um efeito não somente desejado, como muitas vezes curativo de forma definitiva.


Quando a Oligoterapia é utilizada isoladamente, ela é aplicada em um dos quatro quadros de sua semiótica: os síndromas: Hiper-reativo, Hipo-reativo, Distônico ou Anérgico, com a utilização ou não de oligo elementos complementares.
Casos comuns do uso da Oligoterapia são:


Cobre: É um excelente ativador do quadro imune como anti inflamatório e anti infeccioso, tendo efeito muito destacado sobre as gripes: viroses em geral, como a cinomose, parvo, etc.


Flúor: Utilizado para evitar e prevenir cáries dentárias.


Lítio: Cuja aplicação sobre a forma Oligo elementar não apresenta as contra indicações do lítio macroelementar, e é um excelente regulador do sono e quadros de psicoses.

Dr. Canal, Ivo HellmeisterMédico Veterinário - MV/USP/83 POLIVET-Itapetininga SP Policlinica Cardiologia & Odontologia Veterinaria "

do site: http://www.polivet-itapetininga.vet.br/

Os oligo-elementos agem de acordo com o terreno de atuação e este terreno é conferido pelas chamadas diáteses, que não devem a meu ver ser um esteriótipo, mas uma maneira didática de situarmos onde e quando o oligo elemento vai agir em relação as carências individuais.

É conhecimento preliminar para entender estes elementos o seguinte que achei na internet e dou créditos mais abaixo:

"As diáteses são classificadas de acordo com a carência principal encontrada:

1. Diátese alérgica ou artrítico-alérgica (síndrome hiper-reativa): Excesso de reação ante aos estímulos, a resposta será rápida, brutal e excessiva, com os sinais característicos da alergia ou comportamento de hiperatividade. A principal carência é do oligoelemento manganês e outros metais complementares que, quando reposto, trata os pacientes que geralmente são crianças ou adultos jovens, com alergias como rinite, asma, conjuntivites, bronquites, eczemas, alergias alimentares e/ou sinais inflamatórios articulares, enxaquecas, com poucas ou nenhuma alteração laboratorial. São indivíduos hiperativos, principalmente à noite, com dificuldade de conciliar o sono e, geralmente pela manhã, têm dificuldade de despertar. Irritáveis, dinâmicos, otimistas, hiper-reativos e hiper-emotivos, com um cansaço de base mascarado por uma constante movimentação e busca de atividades.

2. Diátese hipostênica ou artro-infecciosa (síndrome hipo-reativa): Com uma resposta lenta e insuficiente ante os estímulos, há diminuição das trocas celulares. A principal carência é dos oligoelementos manganês e cobre e outros metais complementares que, quando repostos, tratam do sistema imunológico deprimido com tendência a infecções repetitivas nas áreas otorrinolaringológicas como gripes, amidalite, otites e bronquites infecciosas; área gastrointestinal com colites; área urológica com cistites, menstruação dolorosa (cólicas menstruais), hipotireoidismo, além da fadiga anormal progressiva com o decorrer do dia que necessita de muitas horas de recuperação e de sono. Em crianças ocorre déficit ponderal, dificuldade de atenção.

3. Diátese distônica ou neuro-artrítica (síndrome distônica): Caracteriza-se por desequilíbrios a nível neuro-vegetativo, desadaptação à resposta celular e declínio progressivo da vitalidade. É a diátese da segunda metade da vida, da maturidade. A principal carência é dos oligoelementos manganês e cobalto e outros metais complementares (magnésio, potássio, lítio) que, quando repostos, tratam alterações endócrinas como diabetes, gastro-duodenite, úlcera gastro-duodenal, intestino irritável, fibromialgia, distúrbios da menopausa, artrose, osteoporose, transtornos circulatórios centrais e periféricos, insônia, ansiedade, diminuição da memória e da concentração, alergias crônicas e enxaquecas. Disposição matutina que diminui com o passar do dia com sensação de peso nas pernas.

4. Diátese anérgica (síndrome anérgica): Falta de vitalidade e ausência da defesa imunológica. A principal carência é dos oligoelementos cobre, ouro e prata e outros metais complementares que, quando repostos, tratam convalescenças transitórias: pós-virais, pós-cirúrgicas ou pós-traumáticas, choques morais, processos infecciosos repetitivos de evolução rápida e severa com falta de resposta aos medicamentos, até quadros degenerativos, lesionais, fadiga global, que não melhora com o repouso; no plano comportamental, uma sintomatologia do tipo depressiva ou ansio-depressiva, diminuição das faculdades intelectuais, perda progressiva da memória com tendência ao isolamento, alheamento e comportamento de renúncia.Diátese da desadaptação (síndromes de desadaptação neuro-hormonal): Pode encontrar-se em qualquer diátese e acrescentam modificações particulares sobre o sistema endócrino, especialmente hipofisário.

5. Diátese da desadaptação hipófiso-genital: A principal carência é dos oligoelementos zinco e cobre e outros metais complementares que, quando repostos, tratam disfunções sexuais, ovarianas, transtornos do ciclo menstrual, impotência sexual funcional, atrasos de desenvolvimento de características sexuais nos adolescentes e também enurese (xixi) noturna em crianças.

6. Diátese da desadaptação hipófiso-pancreática:Alteração do metabolismo glicêmico. A principal carência é dos oligoelementos zinco, níquel e cobalto e outros metais complementares que, quando repostos, tratam bulimia, hipoglicemia, sonolência após a refeição, digestão lenta, prevenção de diabetes.A análise é feita através da Radiestesia para propor a reposição INDIVIDUALIZADA a cada pessoa."

FONTE DE CONSULTA:

Dra Mirhyam Conde Canto

http://somostodosum.ig.com.br/

Veja o contexto aqui

De acordo com o livro Tratamento através das plantas-

de Dr. A. Maury Chantal de Ruler (no que for possível vou simplificar o texto adaptando-o para blog):

(...)

  • MAGNÉSIO

Oligo elemento de primeira importância, o magnésio age sobre o sistema nervoso centar e o sistema nervoso simpático e também sobre o aparelho muscular; além disso, ele beneficia o equilíbrio do cálcio e intervém na contração normal dos músculos: logo, é indicado para as pessoas que sobrem de perturbações neuropsíquicas e aos deficientes cardíacos. O Mg, além do mais, intervém diretamente na luta contra certos germes infecciosos, em particular o colibacilo e o estafilococo, sobre os quais exerce uma ação lítica; filnalmente, em certos casos, ele pode ser indicado nas dores de neurite, nas colites e nas insuficiências hep´ticas funcionais.

  • MANGANÊS

Este oligo-elemento de propriedades dessensibilizantes é um dos mais úteis para corrigir as disfunções. A eficácia de sua ação atua nos estados alérgicos, em casos de artrose, na fadiga habitual, nas manifestações de ansiedade e na disfunção da tireóide.

É também indicado em caso de atrites dolorosas, de asma, de urticárias, de coriza espasmódica, de febre do feno, de astenia matinal e em certos distúrbios digestivos que atingem sobretudo o estômago e o duodeno. Para reforçar sua ação terapêutica ele é, segundo o caso, associado quer ao cobre, quer ao cobalto.

  • COBRE

Sua intervenção catalítica sobre o organismo é indispensável para a fixação do ferro nos glóbulos vermelhos do sangue, donde sua utilidade em caso de anemias e astenias: porém, suas maiores propriedades são a luta contra as inflamações e as infecções.

Associado ao manganês, reforça a ação deste nos estados alérgicos e nos reumatismos inflamatórios, regularizando e estimulando a ação das cápsulas supra-renais: sua prescrição permite ao organismo formar anticorpos e antitoxinas microbianas.

  • COBALTO

Esse elemento desempenha uma função importante no metabolismo dos hidratos de carbono e desenvolve um efeito de vasodilatação sobre o sistema arterial, age, portanto, como hipotensor. Além do mais, por sua intervenção reguladora sobre o sistema nervoso simpático, é indicado em todos os tipos de manifestações próprias da disfunção do simpático.

Associado ao manganês, será prescrito na diátese neuroartrítica ou em caso de distúrbios circulatórios periféricos ou coronários.

Esse complexo é, pois, indicado para as cãibras, para o problema de peso nas pernas que se sucede ou não às flebites, assim como para as varizes ou úlceras varicosas.

  • PRATA

Esse metal possui uma ação bacteriostática sobre o conjunto das bactérias- evitando sua multiplicação_assim como uma ção mais especificamente bactericida sobre os colibacilos.

Quando empregado sem combinações, esse oligo-elemento é indicado em inúmeros estados infecciosos como gripes, anginas, afecções rinofaringíticas e pulmonares; mas seu poder antimicrobiano aumenta ainda mais na presença do ouro e do cobre.

  • OURO

O ourto, de um modo geral, estimula a atividade da célula viva; desmpenha uma importante ação antiinfecciosa, particularmente nas artrites reumatóides; associado ao cobre e à prata, é indicado em todas as manifestaões da diátese "anérgica". Logo, esse complexo age favoravelmente nas pessoas que sofrem de uma diminuição geral da vitalidade e que reagem mal contra as agressões microbianas ou virais.

  • LÍTIO:

Esse metal alcalino exerce uma ação sobre o metabolismo da água e, por esse motivo, regulariza a relação sódio-potássio; mas ele age sobretudo sobre o psiquismo, combatendo os estados depressivos, a emotividade excessiva e a insônia.

  • ALUMíNIO:

Prescrito sob forma de oligo-elemento é indicado sempre que houver uma baixa da vitalidade nervosa e cerebral, fadiga intelectual, retardo do desenvolvimento cerebral da criança: por fim, o alumínio age como regularizador do sono, sem ter, contudo, efeitos hipnóticos ou depressivos como acontece com os soníferos comuns."

OBS: Desconheço as normas a respeito dos oligo elementos, mas creio que somente um profissional no ramo poderá receitá-los separadamente para casos específicos. Fico com o conhecimento destes no que desrespeito a terapia floral e algum conhecimento relativo a botânica e fitoterapia que todo terapeuta floral deve possuir.

Este material deve servir para todos os que lêem com responsabilidade, pois estes oligo elementos fazem parte da vida, das nossas vidas, dos nossos alimento e de objetos mesmo que usamos no nosso dia à dia. Isolados é que eles,elementos, fazem parte da Oligoterapia propriamente dita.

Veja mais em

http://www.oligopharma.com.br