Sunday, December 02, 2007

Obesidade sociológica e cultural, histórica, etc.


"Matéria do jornalista Fernando Duarte, para o Globo Ciência, de 1/11/2007
Um estudo encomendado pelo governo britânico defende a tese de que a obesidade é uma conseqüência inevitável da modernidade, não apenas uma questão de maus hábitos individuais. Os 250 especialistas que assinam a pesquisa sustentam ainda que o Reino Unido caminha para uma crise de obesidade.
Estima-se que em 2050 a maioria da população terá problemas de peso e saúde que poderão custar mais de US$ 90 bilhões à previdência social.
O argumento dos especialistas é que a sociedade atual conspira contra a boa forma por conta de um ambiente com comida hipercalórica e barata, tecnologias que resultam na redução do esforço físico, transporte motorizado e trabalho sedentário. Segundo os cientistas, é surpreendente que algumas pessoas consigam se manter magras. Por isso, defendem, as campanhas de combate à obesidade, não deveriam culpar o comportamento individual.
- Essa noção precisa ser abandonada de vez. Concentrar o problema apenas numa questão de estilo de vida individual não é suficiente - disse ao GLOBO um porta-voz do Conselho Britânico de Pesquisas Médicas. - Estudamos os hábitos do passado e do presente e constatamos, por exemplo, que mulheres nos anos 50 queimavam pelo menos três vezes mais calorias que as de hoje. Era outra época, em que não se fazia compras on-line ou pelo telefone.
Os especialistas propõem que as campanhas sejam focadas numa revolução de políticas e hábitos: do replanejamento urbano para que habitantes de grandes cidades caminhem mais até a maior pressão para o uso de leite materno, passando pelas conhecidas propostas de proibir a publicidade de junk-food nos meios de comunicação.
Fonte: Globo Ciência, 1/11/2007
Data 1/11/2007"

Consulta:

://www.apm.org.br/

Associação Paulista de Medicina

Apesar de leiga, arrisco-me a concluir que a cultura do mundo atual, após a Revolução Industrial é causa importante de câncer como é provado cientificamente, de diabete, de problemas cardíacos e respiratórios. E acho que muitos concordariam com isso. Fazemos nossa parte como indivíduos, mas devemos ter esperanças enquanto comunidade (s).