Saturday, March 31, 2007

MAlVA

Segue trecho do livro O PODER DAS ERVAS- de Adele G. Dawson- Ed. Best Seller
Se copiares respeite os direitos autorais!

Malva sylvestris L.

M. neglecta Walbr.

Altahe officinalis L.

Alcea rosea L.

MALVACEAE


Imagem do site:

http://www.jardimdeflores.com.br/

As malvaceae compreendem quase mil espécies que se distribuem dos trópicos ao Ártico. Todas as espécies são emolientes (amolecem os tecidos inchados) e demulcentes (protegem com pélicula protetora a área atingida) em vários graus, e algumas são expectorantes e diuréticas. Elas contém uma mucilagem, pectina, óleo, açúcar, fosfato de cal, uma substância viscosa e celulose. O nome da família malvacea vem do grego "MALAKE" ou "SUAVE" um vez que a planta cura e acalma.

As malvas são úteis no tratamento de garganta inflamada e laringite e como um demulcente suave para as paredes do estômago. Suas qualidades emolientes as tornam benéficas contra picadas de inseto e irritações da pele.

Tanto as folhas frescas como as vagens são comestíveis (Não são propriamente saborosas, mas nem desagradáveis.) Nos países em que a quebra da safra provoca ondas de fome, as malvas são uma importante fonte de subsistência. As raizes podem ser servidas ou cozidas no vapor e servidas refogadas com manteiga e cebola.

Os índios urkara controlam as hemorragias pós-parto com uma infusão de espécies de malva e goma de cereja silvestre. Na França há o purê de guimauve, feito com as raizes do malvarisco.

A malva rosa é tida como uma excelente companheira para muras de pedra e para sebes, pois é muito bonita, mas flores são muito boas para congestão pulmonar. ela é diurético, emoliente e demulcente.

Antigamente as malvas eram usadas pelos árabes, pelos gregos e pelos romanos, e hoje em dia, por herbaristas de todo o mundo.

MALVA NOS FLORAIS DE MG: Althae rosa (nome desta malva)

DO LIVRO As Essências Florais de Minas- Síntese para uma medicina de almas.

Para personalidades com forte sentimento de rejeição social ou de exclusão familiar e grupal, que geralmente duvidam da própria condição de cidadão e assim fogem dos compromissos sociais. (...) Para excluidos de modo geral e para os que asssim se sentem. (...)

(...) "Em minhas costas trago malva e efodelo de diversas raizes; em meu seio trago o filho de Laio: Edipo." (inscrição no túmulo do herói grego Edipo como se fosse escrito pela mãe terra recebendo com honras um filho que fora regeitado em sua superfície)

DE acordo com o livro A Cura Astral pelas Plantas de Enio Emmanuel Sanguinetti:

Malva sylvestris L.

Para tosses, bronquites catarrais, asma, amigdalite, laringite, faringite, gengivite, alveolite, otites, sinusite, conjuvitivite, nefrite, cistite, ovarite (inflamação nos ovários), hemorróidas, acne, prisão de ventre (a malva é laxante suave), furúnculos, eczemas, feridas, etc. (Veja bem quantas "ites" a malva pode resolver!)

contra indicações: Os diabéticos devem evitar qualquer tipo de malvas devido ao fato destas plantas se desdobrarem quimicamente em glicose.

A malva sylvestris não pode ser usada se atingida por fungos quando algumas manchas formadas nelas não são partes do vegetal.

Doses e posologia: Para uso interno para adultos prepara-se um chá por infusão (no emprego de folhas e talos finos) ou decocção (caule e raizes -ferver por 30 minutos) utiliznando-se 2 colheres de sopa de folhas ou talos finos picados, de malva para a mesma quantidade de caule e raizes da substância trituarada, submetida a fervura por 30 minutos em 1,100 litro d'água.

Posologia média: 3 xícaras do chá quene ou morno, sem adoçantes, diariamente, pelo tempo necessário à cura ou ao alívio.

Uso externo: (compresssas, gargarejo, bochechos) porção-erva triplicada - (3 vezes maior concentração).

crianças: conforme as suas idades, administram-se chás fracos proporcionais em porção erva e posologia a uma sexta, uma terça ou meia parte das doses aconselhadas dos adultos. (crianças muito pequenas e bebês não devem usar chás a não ser os aconselháveis pelos pediatras que são o chá de erva doce e de camomila- ou usar sob orientação de especialistas ao vivo e a cores)

Obs. Esta erva pode ser usada no chimarrão( Mas sempre na fitoterapia é bom dar uma pausa e não usar sempre o mesmo chá, pois isso acarreta um grande acúmulo de efeitos residuais, ou como se diz hoje também para as ervas, efeitos colaterais. Isso pode ser bastante perigoso. Uma medida acertada é dar uma pausa para as ervas e usá-las somente como tratamento alternado por períodos de repouso de pelo menos 15 dias sem usar a erva que se está usando. Observe também que os bons alimentos fazem prevenção, mas as ervas geralmente são remédios e não preventivos- parêntese meu)

curiosidades: O chá morno de malva, com camomila, bem coado, aplicado em forma de compressas (2 a 3 vezes, diariamente, torna-se colírio eficaz para curar conjuntivites, irritação e outras inflamações dos olhos. As picadas dolorosas dos insetos são porntamente aliviadas ao friccionar-se, sobre as regiões do corpo antingidas, folhas molhadas e machucadas da malva. (Não vou mencionar aqui como se usa em caso de queimaduras, pois este assunto é mais sério e precisa de diagnóstico médico, mas saiba que seria possível o uso da malva neste caso e não sei até que grau de queimadura, este é o problema).

Planta regente desta linda plantinha florida: Vênus, planeta do amor, da feminilidade e da beleza, da auto-estima, da suavidade da malva. O domínio de vênus se dá sobre o pescoço, a garganta, as mamas ea genitália feminina.