Saturday, December 29, 2007

Vejo conforme sou



Einsten deveria ter influenciado muito mais o conhecimento científico como um todo, mas suas idéias ficaram demasiadamente compartimentadas no mundo científico da Física atual.

A hipótese da relatividade nasceu da investigação num campo espacial de amplitude sem precedentes na história de tais experimentações. Tal fato permitiu a Einsten descobrir que os raios de luz, aparentemente retos, são realidade curvos e uma linha reta, suficientemente prolongada, acaba tornando-se curva.

Hoje o mundo do tempo se contraiu e a noção do tempo se dilatou. Eu explicaria isso através de novas tecnologicas que nos permitem encurtar distâncias como é o caso da internet e da globalização.

Não se pode separar o observador da sua observação. Assim, o objeto propriamente dito é conhecido como uma idéia em relação a mente que o conhece e um objeto não é nunca independente das condições que afetam determinado observador.

Tirante seu valor prático, o valor da obra de Einstein para o mundo da cultura é haver abalado a presunçosa tradição científica que buscava e busca ainda hoje uma representação fixa para o universo.

Einsten deveria ter influenciado aquelas mentes mais rígidas, os donos da verdade, os crentes em conceitos estanques a respeito da realidade, mas infelizmente não ocorreu conforme pensava o sujeito que trouxe a tradição da yoga para o Ocidente. Paul Bruton, pensou que a influência de Einstein seria bem mais abrangente e acreditava que hoje estariamos vivendo num mundo bem melhor de se viver. Infelizmente, ele errou. Nem a tecnologia cada vez mais avançada, nem o encurtamento das distâncias é capaz de baixar o topete daqueles que crêem piamente em suas experimentações científicas usando métodos radicais e obsoletos às custas de vítimas indefesas.

Para os reacionários adeptos de um universo estanque com conceitos e rótulos fixos é aconselhável não apenas exercícios físicos e mentais, mas é preciso exercitar também o espírito no sentido de compreender a relatividade de nós mesmos, do mundo, sabendo que as maiores revelações das nossas vidas são aquelas que brotam do sentido da nossa união mística com o todo onde o todo é o um.

COM BASE NO LIVRO DE PAUL BRUTON: "A SABEDORIA OCULTA ALÉM DA YOGA."